Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Colunista Antonio Roberto Mauad – Turquinho Tecnólogo em Marketing e MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades
01/11/2018

Os governos do PT e a intolerância aos contrários



Desde a redemocratização iniciada no governo Sarney, eleito indireto pelo Congresso, passando pela eleição direta dos governos Collor/Itamar e Fernando Henrique, o PT fazia oposição contumaz e sem propositura, mesmo assim era ouvido tanto pelo Estado como as criticas festivas chegavam á população, sem que suas criticas fossem desconstruídas ou mentirosamente desqualificadas.

Em 2003, ascende o PT ao poder com Lula presidente, e infligi entre outras ações antidemocráticas de alcova aos opositores políticos ou simples críticos uma espécie de ostracismo intelectual, desqualificando ao jogar a opinião pública contra toda e qualquer crítica aos atos do lulopetismo, e desta intolerância também provavelmente culminou nos escândalos, se consideramos que o PT nunca quis fazer alianças com nenhum partido, a não ser com os pequeninos de esquerda, e estes quando ocupavam pastas, os seus cargos eram parcialmente a eles entregues, o que levou o maquiavélico Zé Dirceu, com total aprovação de Lula, estabelecer um corrupto mecanismo para compra de votos na Câmara e Senado. Assim iniciou-se e culminando nos escândalos das gestões Lula/Dilma e que, no mandato de Dilma o PT se viu obrigado a aliar-se ao fisiológico PMDB, fazendo Temer vice de Dilma, e trazendo Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalhos, Romero Juca e outros.

O PT ao não aceitar criticas, pois até hoje se quer fez uma única meia culpa dos inegáveis erros no governo. O PT no Poder destruía os críticos com a “compra emudecendo” grande parte da mídia via Franklin Martins, ministro da Comunicação Social de Lula, e assim continuamente seus opositores foram ficando sem espaço e de certa forma sem crédito, tamanha virulência e eficácia maldosa na desconstrução pessoal dos críticos do lulopetismo, cabendo lembrar que Lula naquele momento herdará uma economia mundial aquecida, o Brasil impulsionado pelas commodities ampliou os programas sociais sem critérios adequados para adesão, o que lhe conferia enorme apoio popular e nós, brasileiros, infelizmente temos uma característica ruim: o individualismo, quem sabe vindo da cultura do índio via miscigenação: “se a situação estiver boa para mim, o outro que se vire”. Deste modo, ampla parcela da população apoiava incondicionalmente as ações de caráter gramiscitas do lulapetismo, resultando em enorme corrupção e suas conseqüências como as de cunho moral.

O lulapetismo ainda valeu-se absurdamente do degenerado Politicamente Correto, por eles retomado em 2000 para amordaçar seguindo, o stalinismo, a esquerda putrefata passa aplicar o Politicamente Correto calando quem ousasse pensar diferente, e assim destruiu reputações, carreiras e todo mal que podia fazer aos contrários, e não para nortear, evitando manifestações negativas de cidadãos ou grupos a minorias. Notem, hoje há provas inegáveis da corrupção, nem assim os PeTistas reconhecem, sendo incompatível com nossa realidade. 

Nestas pequenas pinceladas podem estar a motivação inconsciente de muitos leigos, que se degradam nos grupos de whatsapp e páginas do Faceebok, o que tem causado desentendimento, quebra de convivência familiar e em grupos de amigos. Debater política tem que ser corriqueiro como fazemos com o futebol, mas debatendo de forma saudável, respeitando o outro, usando argumentos e educação, paciência, mantendo as relações familiares e amizades.

 

                                         Nenhuma qualidade humana é mais intolerável do que a intolerância. -  Giacomo Leopardi, poeta, ensaísta e filólogo italiano.

 

Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal.










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