Acontecimentos ocorrem aos milhares sem nenhuma ordem ou conexão aparente, assim podemos dizer que nosso mundo parece uma bagunça. Contudo cabe pensar: de fato que isto pode nos parecer uma bagunça que não tem sua ordem, como confiar o voto nos políticos, e sem acompanhar o que estes fazem? Heráclito de Éfeso (540-470 a.C. filósofo pré-socrático considerado o "Pai da dialética") para Heráclito há uma ordem no universo que nos cerca, e não sendo tal ordem algo misterioso, mas algo percebido no cotidiano, tal qual sua citação de que: "não se pode banhar-se duas vezes no mesmo rio porque nem as águas, nem você permanecem o mesmo". A vida flui com seu passar.
Óbvio, certas coisas se alteram mais rapidamente do que outras, que ocorrem mais devagar, como o brasileiro entender que somente acompanhando o dia a dia dos políticos e posicionando pela mudança do sistema político, teremos a real oportunidade de sermos uma nação mais próspera, com todo nosso potencial de crescimento. Mas, ainda que lento, as urnas indicam uma possível fase nova na política, isto também são fortes sinas do desejo de mudanças. Entendendo coisa como: “tudo o que existe ou pode existir, real ou abstrato/ideias”.
Mudança não se constitui em mera aparência, mas está no modo de ser demonstrada naturalmente e não de forma aparente nas ações do cidadão, no campo da política, o seu constante devir (conceito filosófico que significa as mudanças pelas quais passam as coisas.) Então a apatia política a qual o brasileiro foi submetido de forma subliminar desde o regime militar até recentemente nos governos Lula e Dilma, e segundo devir nos aponta que ao invés de entender que “é tal coisa ou situação" o correto é dizer e entender que: "tal situação como a política, ele está", não havendo nada garantindo no futuro que assim ela permanecerá, ou por ter sido assim no passado, também no presente e futuro próximo, se manterá.
Deste modo entende-se porque o filósofo Heráclito não falou: ou que tudo é água, terra ou ar, mas fogo: Por fogo se trocam todas as coisas e fogo por todas, tal como por ouro mercadorias e por mercadorias ouro". Fogo aqui diz possivelmente ser o processo, sendo que pelo fogo que as coisas têm sua transformação: “água torna-se vapor, areia torna-se vidro”. O fogo constitui então como elemento dinâmico, o que melhor representa a constante mudança da realidade, trazendo para nosso dia a dia: a mudança que deverá ter o brasileiro se encontra em dar maior valor as coisas da política, ainda que aos seus olhos estas coisas sejam como asco/suja, elas só mudarão com a participação dos brasileiros de bem na política, os políticos regem o Estado, e este as nossas vidas em sociedade.
Para o filósofo de Éfeso, "o combate é de todas as coisas pai, de todas rei". As coisas e situações alteram-se pela existência de tensão de forças contrárias dentro delas, como a passividade do nosso povo para com os absurdos da política, e o amargo de suas consequências como: desemprego em massa, preços exorbitantes, desmando, violência desmedida entre outros.
A tensão dos contrários que há no interior de cada coisa, ou situação que a coloca em movimento, como andar que inicialmente leva a desequilibrar, mas que se recompõe o equilíbrio a cada passo dado, assim também é se envolver na política buscando melhorar o país, e também traz recompensa para nós e gerações futuras. Porém envolver-se sem ser teleguiado como se deu nos governos gramscistas da esquerda caviar, capitaneada pelo PT, e buscou destruir valores da sociedade, visando a implantar o maléfico comunismo.
Nossa boa e plausível chance de mudar inicia-se em janeiro de 2019, e necessita de toda participação dos cidadãos de bem, que quer de fato um Brasil melhor para todos, e não somente para os seus, como se deu com os governos corruptos e desastrosos do PT.
O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus. - Platão
Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal.