A gestão executiva municipal está de parabéns com sua visão estratégica no âmbito da gestão e abastecimento de água, visão que vem desde o segundo mantado do eficiente prefeito João Cury, com a criação do anel hídrico integrando o abastecimento de água.
A atual gestão bem dirigida pelo bom eng. Mario Pardini, deu importante passo na garantia do abastecimento de água à população, e posteriormente para todas as atividades econômicas aqui desenvolvidas. Falo da construção da futura barragem do Rio Pardo, nas imediações do complexo turístico Véu da Noiva, empreendimento que visa garantir abastecimento de água para Botucatu por pelo menos 40 anos, situação que somente nos cabe parabeniza Pardini, João e Fernando Cury, cada qual atuando em suas esferas buscando viabilizar este empreendimento que tem várias e difíceis fases como: licenças e liberação ambiental, pagamento de possíveis ações judicias, indo aos tipos de recursos a serem alavancados para outras aplicações como: a infraestrutura de acesso ao Véu da Noiva, melhorias na capacidade da rede elétrica, maior fornecimento de água potável entre outros. Mas isto tudo é passivo de superar pela gestão juntamente com nossas lideranças políticas em São Paulo: João e Fernando Cury, Milton Flavio, e os aliados em Brasília.
Quando concluída a barragem haverá naturalmente em seu entrono uma área turística, sendo que uma porção desta área poderia destinar-se a criação de um parque municipal cujo uso/exploração deve alicerçar-se na sustentabilidade. O turismo com suas atividades sustentáveis há possibilidade de disputas de diversas modalidades esportivas como: canoagem, jet ski, triatlo, mountain bike, ciclismo e outros, área para camping, enfim um forte potencial a ser sabiamente explorado sustentavelmente, e beneficiando ao médio prazo setores como: hoteleiro, comercial e de serviços.
Este possível parque municipal e suas dimensões, necessariamente não precisa ser locado inteiramente no sentido jusante, ou seja, rio-abaixo na futura barragem, cuja lago deve ter 3.300 Km de extensão, o parque pode ter uma face para a água e seu restante distribuído no aclive do terreno.
O parque poderia vim sendo infraestruturado concomitante ao desenvolvimento do reflorestamento de espécies nativas, e que comporá a paisagem perfeita ao seu uso, abrindo suas atividades quando as árvores e outras espécies estiverem com tamanho adequado para circulação de pessoas, as atividades comercias e de gestão, eu creio que pode vir a ser exploradas no formato PPP - Parceria Público Privada, como a concessão do camping, áreas de lanchonetes, marina e outras, mas sempre legalmente atrelada a sustentabilidade.
Enfim Botucatu virá a ser contemplada com um bem público que visa garantir abastecimento de água, e que traz grandes potencialidades que não são conflitantes com a razão precípua da barragem, o desenvolvimento do município também passa por gerar renda em atividades sustentáveis como as que o turismo pode oferecer.
Potencialidades que ao longo do tempo tenciono abordar, hoje falei de forma genérica quanto ao potencial turístico sustentável que pode ser explorado, mas tenho certeza que pessoas como o amigo e atual secretário adjunto de turismo de Botucatu, Augusto Cesar Tecchio, ou carinhosamente Guto Tecchio (sumido do spinning/AAB), um apaixonado que vive e entende muito de turismo em nosso município, o Guto tem maior propriedade quanto ao tema, do que este “metido a besta” a escriba nascido em Rubião Jr!
A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contemplar um melhor relacionamento do homem com os semelhantes e a Natureza. - Nagib Anderáos Neto, engenheiro e escritor.
Feliz e santo natal a todos
Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal.