Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Colunista Antonio Roberto Mauad – Turquinho Tecnólogo em Marketing e MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades
05/04/2019

Os políticos que não aceitam deixar a velha política



Na última terça feira de março dia 26, o Brasil teve mais uma triste e inequívoca demonstração de boa parte da nossa Câmara de deputados age maleficamente, e assim constitui-se em um dos grandes males da nação, ao se prestar ao desatino e inconseqüente ato encurralando o Estado brasileiro, ao aprovar de maneira relâmpago uma emenda à Constituição que vincula gastos no orçamento da União, o que engessa ainda mais o governo federal, pois torna obrigatório o pagamento de despesas feitas em acordo com as bancadas estaduais, e os investimentos em obras. Esta indecorosa proposta precisa passar pelo Senado.

Ao citar que grande parte dos parlamentares sendo infelizmente um dos grandes males de nossa política, isto se corporifica na atitude de boa parte dos 513 parlamentares da Câmara Federal, que articulam uma sequência de propostas para deixar o governo Bolsonaro refém do Congresso: junção da Câmara Federal e Senado. Segundo algumas mídias, os nossos “representantes” deputados e senadores os quais votaram na Câmara federal, e irão votar a favor no Senado, não demonstram atentar-se que eles estão transformando o país e, sobretudo o povo nos verdadeiros reféns de suas vontades ruinosas, e não a gestão Bolsonaro que vai passar, mas as consequências desta e tantas outras irresponsabilidades do Congresso ficam, e quem paga e sofre as consequências nefastas somos nós povo!

Como que se explica se não pela visão de “pôr a faca no pescoço do governo”, a forma relâmpago que tramitou e teve aprovação por maioria dos deputados, inclusive vários do PSL partido de Bolsonaro, esta indecorosa proposta de emenda à Constituição, engessando ainda mais o poder do governo sobre o orçamento, tornando obrigatório o pagamento de despesas acordadas com as bancadas estaduais, além de investimentos em obras, em um momento que o Brasil necessita de equilíbrio nas contas?

Este projeto que data de 2015 ficou parado desde então na Câmara, o presidente da Rodrigo Maia age covardemente articulado com partidos do chamado: Centrão e alguns partidos da base do governo, de forma inconsequente ao Brasil dão uma resposta ao tratamento que vêm recebendo de Bolsonaro, que desde a sua campanha eleitoral afirmou e reafirma em sua gestão: não negociar cargos e outras coisas que possam prejudicar o Estado e suas finanças. O presidente Bolsonaro, corretamente nega-se aceitar as imposições nefastas e vaidosas dos parlamentares que insistem com praticas da “velha política” do toma lá dá cá, o que foi deliberadamente levado por décadas a inconsequência gerando práticas corruptas em órgãos públicos, e as consequências vivemos hoje com um déficit da União que consome assombrosa parcela de nossos impostos!

Atentem-se senhores deputados, senadores e políticos, pois esta atitude de pôr a faca no pescoço do governo, não é nada boa, pois o governo Bolsonaro conta vários generais patriotas em diversos cargos, e que não aceitará isto, assim o ato pode se voltar contra quem o impeliu, retornando na forma de redução dos poderes das casas constitucionais.

O momento é de tirar o país da lama deixado pela esquerda de Iphone, e não de fazer o governo “dobrar o joelho”, o que pode ser reverter em ter “os joelhos” do Senado e Câmara dobrados.

 

       O mau político não vê pessoas e suas necessidades. 
                  O mau político enxerga eleitores e seus votos. - Marah Mends, escritora, poeta e ativista cultural, mora em São Paulo.

 

Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal










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