O Brasil e parte de seus cidadãos agem como sui generi (sem semelhança com nenhum outro), pois deste que o presidente Bolsonaro se elegeu em segundo turno/2018 passando pela pose até o presente, não houve um único dia que a oposição inconsequente, parte considerável dos políticos e da mídia não têm enveredado esforços para inviabilizar o governo, hoje com 145 dias de gestão, e contendo gastos.
Fato, o presidente em sua posse reduz os Ministérios para economizar gastos, para poder executar o orçamento aprovado por Temer/2018, mas nossos deputados não queriam a redução, sendo que e aprovação se deu via muita pressão popular nas redes sociais para a necessária economia, porem tiraram o COAF da alçada do Moro.
Realidade, o MEC por determinação do ministro Weintraub contingenciou e não cortou, e mantendo as despesas fixas das universidades federais, que em certas áreas sim fazem balburdias. Contingenciamento feito em prol da necessidade de adequação ao orçamento, e as ruas movidas como massa de manobra da esquerda protestam sem saber de fato as reais razoes deste contingenciamento. Porém nos governos PT se fez cortes: governo Lula 10 bilhões em 2010, governo Dilma foram 7 bilhões em jan. 2016, e NINGUÉM se abalou ou moveu-se contra! Por que será, a universidade e os seus reposicionaram os valores morais e postura quanto a gestão universitária?
Condição necessária se faz passar a reforma da Previdência, sendo ela a primeira de uma serie de medidas que busca reequilibrar as constas do Estado, mas o governo Bolsonaro enfrenta as praticas nefastas da "velha política", ora via grupos como o famigerado centrão impondo “com a faca nos dentes” que Bolsonaro indique os apadrinhados de deputados a cargos do Executivo, e assim os deputados mantém “benefícios” nada republicanos junto aos altos cargos das estatais federais, e ora enfrenta o circo armado pelos deputados de oposição como vem se repetindo com seus ministros, vide o da Economia, Paulo Guedes nas sabatinas da Câmara e Senado, explicando a necessária reforma da Previdência, que levado pelos PeTistas e esquerdopatas a sabatina termina em improdutivo bate-boca a nação, onde o ministro sabiamente cita o passado recente calando-os com fatos.
O governo Bolsonaro desde o primeiro dia leva a cabo as promessas de campanha, e sua gestão demonstra disposição de ir às últimas consequências para colocar o país nos eixos do desenvolvimento, com redução drástica de gastos e corrupção, diminuição do Estado na economia desfazendo-se de estatais que melhor seriam geridas pela iniciativa privada. Porém a turma da velha política e o PT ruge como leão faminto dificultando as ações do governo.
Contudo Bolsonaro demonstra claramente que continuará com suas bandeiras de moralização do Estado, e se ele não busca tanto apoio ao centro, se deve porquê estes deputados querem, o que na campanha Bolsonaro disse claramente ser contra: o conchavo político, apadrinhamento de cargos e liberação de verbas sem maiores critérios e outros. Tranqulidade no governo brasileiro significa ceder a cargos e liberação nada criteriosa de recursos, que inevitavelmente geraram corrupção nas mãos destas pessoas por eles indicados ao Poder Executivo dentro dos vários escalões. Basta o Brasil não suporta mais!
Temos 513 Dep. Federais, 81 Senadores, 11 Ministros no STF e 33 no STJ. Até quando o Brasil vai “viver em função” de 638 pessoas e seus cargos com decisões por vezes nada patriotas?
O governo Bolsonaro deve melhorar a articulação política com a base aliada, estabelecer a devida distancia institucional dos dois filhos detentores de cargos eletivos pelo RJ, e ponderar quanto as suas falas por causa das provocantes interpretações a elas atribuídas, no demais é seguir firme o norte!
A moralização na política não exige a dizimação desse ou daquele partido político. O que deve ser desejado é a limpeza da sujeira e o descarte apropriado do rejeito. - Mílton Morais Matos
Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal.