Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Colunista Antonio Roberto Mauad – Turquinho Tecnólogo em Marketing e MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades
10/10/2019

FÉ E POLÍTICA, O PERIGO NAS BOCAS DESONESTAS DE PROPÓSITOS



Foto - Divulgação

Ao longo da história cristã, e a qual faço professo meu credo, a Fé e Política sucessivamente estavam juntas, os cristãos fiéis aos princípios bíblicos, e sobre tudo os da Reforma Protestante (Martinho Lutero em 1517) entendiam que sua fé deveria desdobrar-se em ações sociais, e o caminho inevitável foi implementar políticas que interferissem na organização da sociedade. O que em si não tem problema algum, a situação muda quando os valores humanos tomam o lugar norte dos valores bíblicos vindos de Deus e deixados por Jesus.

O que se tinha antes da reforma era a Igreja negociando via doações e valores junto a reis, nobre, homens de posse e outros abastados, indulgencias para se alcançar o céu. A graça é de Deus e não do homem!

A discussão atualmente se estabelece em como se articula a Fé pelos políticos que se valem dela e suas consequências. Uma situação antagônica aos dos profetas cristãos que agiram politicamente e sendo críticos das injustiças e exploração do povo a época.

O PT em sua fase de formação ao final dos anos 70, uma parte da Igreja católica, a suas comunidades de base abrigava pessoas que vieram a comporá a formação do ParTido que nascia com proposta de “defender os pobres” e assim ao longo das décadas este seguimento católico foi incentivado a ter participação maior de seus membros junto aos conselhos paritário, grupos, movimentos e organizações sociais, sobretudo as que representam os dito “mais humildades, como associação de bairro, entre outros buscando transformar a sociedade, segundo a visão de esquerda pela via da atuação política”.

Tudo não passou de balela, pois nos 13,5 anos de governo do PT, e sob a égide da esquerda os pobres se mantiveram na mesma condição, e tendo apenas com diferencial a ação dos programas sócias da União, que os mantiveram cativo a condição socioeconômica, pois a realidade da pobreza não se alterou significativamente, ainda que todos brasileiros esperassem por isto, não aconteceu, apenas foi amenizada com o uso político dos programas sócias do governo federal quando o PT era governo

A igreja romana cuja cúpula brasileira permitiu-se calar por conveniência, emudece frente a 13,5 anos de corrupção, incompetência, mentiras e outras mazelas, não tem credito para criticar ações de um novo governo que busca a seu modo restabelecer a ordem dentro do Estado. Quem permite do altar proferir criticas cujo fundamento não traz rela honestidade de propósito esta contra o que prega a bíblia cristã. Pois quem de fato segue Jesus e suas palavras, se compromete com o rela propósito: edificar o Reino de Deus, ou seja, no campo do Estado implementar ações na forma de políticas públicas que tirem o povo da pobreza dando dignidade a vida destes cidadãos.

Tirar o ParTido do altar, tal qual pede os cristão de Londrina-PR e outros, caminha neste sentido. Igreja tem seu papel norteador junto as ações política e não de ostracismo aceitando tudo de errado, ou alguém ouviu o da CNBB se pondo veementemente contra a questão de gênero nas escolas infantis no governo do PT, ou alertar as ações nada republicanas de ONG na Amazônia, ou levantar sua voz contra a corrupção entre tantas outras omissões.    

A retórica desgastada do comando da igreja romana no Brasil, não tem mais apelo justificável, ao dizer que cuida dos mais pobres e na pode ser confundida com as ações Partidária. Ora quem cuida de fato dos mais pobre se põem contra corrupção, a incompetência no Estado, se posiciona a favor dos valores cristão bíblicos não se põem convenientemente em um ostracismo que assusta todos, pois sabemos a força que um propósito tem.

 

É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros. Demóstenes

Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal.










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