“Vista-se; cubra-se com o manto da alegria, pois só ele é o traje a rigor para a festa da felicidade”.
Primeiro pensemos no vocábulo; na palavra...
Substantivo feminino; qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.
Todos nós buscamos a afamada felicidade e sequer sabemos direito como encontrá-la... Parece algo inatingível; algo difícil de alcançar; mas não, ela está diante de nossos olhos muitas vezes e sequer prestamos atenção.
A tal felicidade é algo que temos que conquistar, pois não “cai do céu”... Ela é algo que parece ter sido feita por alguém muito além de nossas forças e méritos... Sei lá... É algo que parece inatingível... Se bem que temos momentos felizes sim e que nos fazem ser alegres... Momentos em que parece que “estamos nas nuvens”... Difícil é ter estes momentos perpetuados em nosso tempo aqui nesta terra.
Incrível que, parece, nós queremos galgar nossa felicidade às custas dos outros e parece que ela se torna eficaz quando a tristeza do outro chega... Só ficamos bem se a pessoa que não “curtimos” estiver mal. Estranho isso não?
Quantas vezes nossa “felicidade” consiste nos outros... Ou até mesmo é alicerçada nos outros... Tipo, se a pessoa amada estiver feliz não me importa que eu esteja triste ou vice versa...
Difícil esta “dona felicidade”, não é mesmo?
A alegria é um meio de se estar feliz ou de demonstrar a felicidade inerente nela, mas podemos fazer caras alegres e festeiras e não estarmos felizes... Podemos, tal e qual o palhaço, colocar uma máscara de alegria, mas por dentro estarmos plenamente tristes e insatisfeitos... “O palhaço sobe ao picadeiro e faz rir, mesmo que sangre o seu coração”.
Temos que estar repletos por dentro para estar repletos por fora.
Temos que aprender que a felicidade é busca... Conquista...Tal e qual o amor.
Temos que abusar de nossas forças para nos realizar, sem desmerecer ou macular o outro por não ser como quero.
Temos que nos emendar para remendar nossos padrões de felicidade.
Temos que ir à luta por sermos felizes e, revestindo-nos deste “manto” da alegria, não querer que os outros enxuguem suas lágrimas por ele ou nele.
Temos que ser felizes, mas não a todo custo e “custe o que custar”...
Não posso ser maquiavélico nesta busca de felicidade sem limites.
Ser feliz é tentar ser pleno e serei pleno se souber dosar aquilo que devo fazer sem querer fazer demais ou ser demais.
Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria, com José em seu coração:
Pe. Delair S. Cuerva.