Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Colunista Pe. Delair Cuerva Padre Presidente da ASFA - Associação da Sagrada Família
11/02/2018

Estórias...



Conta uma estória que... “Um executivo da área de marketing de uma grande empresa necessitava de um jardineiro para sua residência particular. Pediu indicação ao seu vizinho, pois sabia que este contratava sempre um garoto para cuidar de seu jardim. O vizinho prontamente atendeu o seu pedido e mandou o garoto à casa do executivo. Este constatou que o garoto tinha apenas 16 anos, muito novo talvez para o serviço, mas, como havia sido indicação de seu vizinho, autorizou que realizasse o trabalho. O menino fez todo o serviço e, quando já havia terminado, pediu ao executivo para usar o telefone. Este deixou que o garoto entrasse, contudo não pôde deixar de ouvir a conversa entre ele e uma senhora.

- A senhora está precisando de um jardineiro?

- Não, eu já tenho um.

- Mas, além de aparar a grama, eu também tiro o lixo – disse o garoto.

- Isso o meu jardineiro também faz – respondeu a mulher.

- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas ao final do serviço.

- O meu jardineiro também faz isso.

- Eu faço a programação de atendimento  mais rápido possível.

- O meu jardineiro também me atende prontamente.

- O meu preço é um dos melhores.

- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também muito bom – finalizou a mulher.

Quando o menino desligou o telefone, o executivo, que sem querer, havia escutado a conversa, comentou:

- Meu rapaz, parece que você acabou de perder um cliente.

- Não – respondeu o garoto – Eu sou o jardineiro dela. Estava apenas medindo quanto ela se encontrava satisfeita com o meu serviço”.

Pois é, de vez em quando ou quase sempre devemos aprender a querer saber como estamos executando nosso trabalho e nossa convivência... É necessário aprendermos a avaliar como estão nossas ações e o bem que fizemos e se fizemos bem... Se fiz mal tenho que aprender a entender também e reavaliar este mal destruindo assim males que possam destruir ou macular as coisas e ou pessoas de meus encontros ou “trombadas”.

Por vezes também queremos ocupar nosso lugar, mas não prestamos atenção se fazemos jus a ocupá-lo... Será que mereço?

Sei que é difícil ouvir ou ler sobre nossos defeitos, mas é urgente aprender a ouvir críticas e não somente elogios; é urgente não deixar que nosso ego seja tão elevado que não aprendamos a calçar “a sandália da humildade”.

Bom, vamos ao menos tentar?

Vamos aprender a usar nossos defeitos para alavancar nossas qualidades?

Vamos aprender com os defeitos nossos e dos outros a acertar as qualidades.

Demos o primeiro passo; só depende de nós.

 

Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no apoio de José ficará “hiper” mais fácil.

Este que quer lutar por tudo isso também:

Pe. Delair Sebastião Cuerva, fmdp










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