O mundo...
Ah... O mundo.
O mundo está imundo; muitos dizem isso...
Mas a pergunta que me vem à tona é: quem vive ou sobrevive no mundo?
Quem faz o mundo girar com uma velocidade ímpar pela tecnologia ou mídias que, ao invés de aproximar, afastam mais as pessoas?
Interessante as paixões virtuais como destroem as reais ou como as paixões virtuais destroem os amores reais...
Corremos atrás do ilusório, daquilo que não podemos atingir e quando atingimos, por vezes, não damos conta de retornar... Ou o retorno fica inviável ou até impossível.
Pior é quando nos vendemos às técnicas ou não percebemos que estamos sendo comprados ou até percebemos, mas nos é aprazível tal permuta...
O mundo está envolto em corrupções...
Sejam elas ativas ou passivas...
Corrupto não é só o político (sem querer generalizar).. Corrupto sou eu quando atrapalho o outro de ser feliz... Quando ocupo o lugar de quem é de direito... Quando, podendo, digo que não posso... Quando nego um abraço a alguém podendo dá-lo...
São corrupções que atrapalham tanto o crescimento como quaisquer outras.
Muitas vezes dizemos estar entediados por conta da politicagem que vemos ou ouvimos; mas as maiores politicagens estão ao nosso derredor, conosco mesmos... Quando sequer cumprimentamos quem convive, sobrevive ou apenas está ao nosso lado...
Quando destruímos o afeto das pessoas por conta de nós mesmos; de nossos meios “para sermos felizes” é... É fogo...
O mundo está sendo “imundado” por nosso egoísmo... Parece que o ser humano moderno; nós, perdemos os conceitos, arrumamos pretextos para destruir os textos de nossa vida tão fugaz.
Queria muito ajudar o mundo a ser melhor, mas, por vezes me faltam as forças e, ultimamente, não sei se pelo quadro que estou vivendo, vou me desfazendo de mim mesmo ou perdendo certas fortalezas que outrora tinha... Deve ser o fardo da idade ou da imbecilidade que está tomando posse de mim.
Bom, tentando acertar os miasmas e os “embaraçamentos” de minha vida e contando sempre com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José, me despeço com carinho pedindo que, se lembrar, reze para que eu alcance a graça que tanto espero...
Pe. Delair S. Cuerva, fmdp