Gostaria tanto de entender os porquês...
Mesmo a palavra... Sabe que não sei quando escrever cada “porque”... Sei que tem “por quê”... Por que”... “Porque”... “Porquê”... Mas não sei o devido lugar ou a devida colocação nas frases e nem tão pouco sei os porquês dos porquês.
O motivo de não entender é por causa de não saber os porquês de tanta coisa acontecer... Talvez até seja melhor não entender, não é mesmo?
Sei que as coisas têm que acontecer mediante nossas ações e que “toda ação tem uma reação”; só não entendo porque as reações têm que ser como a gente quer... Nem tudo é o que parece e nem sempre as pessoas ao nosso lado são como a gente quer que sejam... Pena sabermos mas não aceitarmos.
A vida roda e roda e vai ao mesmo lugar... O ontem já se foi... É passado!
O hoje é presente... Presente do Criador para as criaturas tentarem acertar... Pena que erremos tanto tentando acertar ou erramos querendo mesmo errar...
O amanhã... Bom, o amanhã é a Deus que pertence; mas depende de nosso hoje... O presente pode tornar-se um embrulho e acabar destruindo nosso presente e, por vezes, até nosso passado... O incrível é não vermos o passado e somente o presente que nem sempre condiz com o futuro.
O futuro é algo tão incerto que não se pode prever, pois ele até depende de como vêem nosso passado ou como se encara nosso presente, pois se pode ter acertado muito no passado, mas dependendo de um lapso ou erro, o até mesmo suposição do presente que o passado certinho ou irrepreensível, pelos nossos conceitos, se perde e se abandona.
Texto complexo esse né?
Mas não é o texto, mas sim nossas concepções das pessoas... Nossos encontros e desencontros...
Disse um barbeiro da cidade que as pessoas “evangélicas” (entre aspas, pois o termo correto é protestante) são mais confiáveis... Depois consertou dizendo que as pessoas que tem uma vida de comunidade assim o são... Depois arrumou mais ainda dizendo que depende da índole e é a mais pura verdade... Tudo está dentro do ser humano... Tudo depende de como a pessoa se acerta ou se ajeita consigo mesma e com os outros... Como me acerto... Não como acerto os outros já que “o macaco senta no rabo e aponta o dos outros” e “se atiram pedras esquecendo que nosso telhado é de vidro”... Gosto de dizer que o moralista ou foi, ou é ou morre de vontade de ser... O Santo, o Justo Juiz, o verdadeiro Deus mataram numa cruz e foram os “santinhos” da época... Que nunca erraram, mas que “se arrancaram” quando O Mestre disse que quem não tivesse pecado atirasse a primeira pedra. Porque será que saíram então... (Mero questionamento).
Incrível nossa sagacidade em julgar e nossa pobreza em aceitar sermos julgados.
Bem, com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José...
Eu, buscando a felicidade:
Pe. Delair Cuerva, fmdp