Voltemos ao Pai como estamos

Gosto de ouvir, ler e escrever estórias que me levem a pensar...

Certa feita ouvi esta crônica de Monsenhor Jonas Abib...

Havia um rapaz que, quando menor, ganhou um terninho e foi brincar com seus amigos e aconteceu que acabou por tombar numa caixa de cimento, pois sua casa estava em construção, e sujou todo seu terninho...

O que ele fez?

Foi correndo lavar sua roupa e, com seus companheiros, foi passá-la logo em seguida, porém, com seu modo simples de criança ele mais sujou seu terninho que lavou e acabaram por rasgar muito aquela peça...

Mais rasgou e estragou que consertou aquela roupa nova e acabou por voltar para sua casa com a roupa suja e rasgada...

Que quer dizer esta estória que parece sem lógica ou mesmo algo sem fundamento para você que tomou esta para ler?

Muitas vezes nós nos esquecemos de que vamos voltar para casa... A casa Eterna; como dizemos: a casa do Pai Deus.

Mas deveríamos voltar como estamos, como nos encontramos, sem tentar “remendar” ou lavar ou mesmo estragar a roupa que ganhamos em nossa criação, pois, na busca “doida e doída” de arrumarmos o que se estragou acabamos por estragar mais ainda e, voltando ao Pai, com nosso “terninho novo”, mesmo enlameado ou rasgado, o Pai nos faz e refaz de novo com um “terninho” novo, renovado e, por vezes, mais belo.

Voltemos ao Pai como estamos.

Vamos a luta e que nos lembremos que, se formos remendar os nossos erros, que temos que ter Jesus ao nosso lado. Assim será um verdadeiro restauro.

 

A Cristo, por Maria e com José:

Pe. Delair Cuerva, fmdp