Aprendemos sobre pecado e fomos colocados no caminho que comumente estamos expostos as ideias morais e imorais. Achamos que pecado é aquilo que imoral.
Assim vamos moralizando, a partir dos óculos que nos foram dados, o mundo a nossa volta.
Assim corremos o risco muito grande, tal como os fariseus, de olharmos os ciscos nos olhos alheios e não tirarmos a trave do nosso.
Conforme nos registra o texto de Mateus 23:23- Os fariseus cumpriam com rigor a lei, estabeleciam mandados de morte por apedrejamento para as prostitutas, punição aos não obedientes as Leis e a 'moral divina', mas o alerta de Jesus é que eles estavam se esquecendo da Justiça, fidelidade e misericórdia.
Frei Betto diria que, '' pecado é a recusa de Deus e a recusa do próximo por ser falta de amor e toda falta de amor é pecado". Pecado do egoísmo, escolha de si mesmo.
É o homem que se escolhe em detrimento do outro, a classe social que se escolhe para oprimir a outra, o país que se escolhe para explorar o outro.
Chamo a tenção para um conceito importante, como diria Agostinho: 'Tudo pode aquele que ama.'
Nada que feito com amor é pecado, pois o amor não pensa si mesmo e não explora o trabalho alheio, nem favorece a opressão; o amor é social, procura o bem da coletividade, liberta os oprimidos; o amor não tem prazer na injustiça, mas se alegra com a fraternidade entre as pessoas.
Todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus, porque Deus é amor. 1ª Joao 4:7,8.