Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cidade / Geral
09/04/2017

Memorial Botucatu é destaque em matéria especial publicada no Estadão



Fotos: Valéria Cuter / Estadão

O destaque foi a instalação de QR Codes (códigos de barras que podem ser escaneados por câmeras de celular) nas lápides e quem acessa o código obtém informações e fotos da pessoa enterrada

 

Uma reportagem especial publicada no jornal O Estado de São Paulo, nas versões impressa e online, assinada por Isabela Palhares, mostra a tecnologia aplicada pelas empresas funerárias do Brasil, entre elas o Memorial Botucatu, com cemitério e crematório, dos irmão Panhozzi,  considerado um dos mais modernos complexos do país e instalado numa ampla área verde,  muito próximo ao centro da Cidade.

A matéria traz uma das inovações do Memorial que  inclui até o uso de QR Code (códigos de barras que podem ser escaneados por câmeras de celular) para acessar vídeos em túmulos. As imagens foram feitas pela jornalista Valéria Cuter, do Alpha Notícias, contratada pelo Estadão.

Sobre o Memorial Botucatu aponta a reportagem que em busca de formas para amenizar a dor da perda das famílias, Lourival Panhozzi, dono do grupo Prever, que comercializa planos e serviços funerários, iniciou a instalação de QR Codes nas lápides. Quem acessa o código obtém informações e fotos da pessoa enterrada. Antes, era usado apenas nas lápides de celebridades. É possível também deixar mensagens póstumas para os parentes.

Panhozzi que é presidente da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif),  também passou a oferecer a quem compra um plano funerário gravar uma mensagem, em vídeo ou áudio, para que a família possa assistir após sua morte. Em um ano e meio, já foram gravadas mais de 80 mensagens. “Existe um movimento mundial que defende lidar com mais naturalidade com a morte”, afirma.

Panhozzi desenvolveu a ideia após a morte da primeira mulher, que tinha 56 anos quando descobriu um câncer. “Ela foi muito serena e lidou de forma muito tranquila com o que estava acontecendo. Disse a mim e aos meus filhos tudo o que precisava dizer, mas quantas pessoas não têm essa chance?”

Segundo ele, pessoas com mais de 50 anos aprovaram a ideia e passaram a gravar as mensagens. “Acho que é um exercício positivo, porque, quando enxergamos a morte como realidade, a vida ganha muito mais valor. Trabalho no setor funerário desde 1975 e quando gravei minha mensagem fiquei muito emocionado.”










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