Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cidade / Geral
18/07/2017

Senhora cai em golpe do automóvel quebrado e perde mais de R $ 1.4 mil



Na boa fé de estar ajudando um parente que  estava com dificuldades, a vítima deslocou-se até o Banco de Brasil, onde depositou o dinheiro na boca do caixa na conta do estelionatário

 

Nesta terça-feira o delegado Marcelo Lanhoso de Lima, titular do 1º Distrito Policial, região central da cidade, registrou em boletim de ocorrência (BO), um caso de estelionato cometido contra uma senhora de 54 anos, que foi lesada em R$ 1.480. O golpe aplicado contra a mulher é conhecido como “Bença Tia”.

A vítima disse que recebeu uma ligação em seu telefone fixo e do outro lado da linha estava um cidadão fazendo-se passar por um parente.

- Bença Tia! Estamos chegando a Botucatu, mas nosso carro quebrou em Conchas

E a mulher:

- É o Titi?

O estelionatário não titubeou:

-É ele sim, tia. Dá uma ajuda.  Me mande dinheiro para que eu possa guinchar o carro até Botucatu!.

Ele forneceu o número de sua conta e a mulher acreditando que o “parente” estava com dificuldades, deslocou-se até o Banco de Brasil, onde depositou a importância de R$ 1.480 na boca do caixa, em duas vezes, sendo um de R$ 800 e outro de R$ 680. Posteriormente,  ela detectou que o dinheiro havia sido sacado em uma agência de Minas Gerais, por um homem chamado Raphael sendo que o parente dela (Titi) mora em outro estado.  Vítima percebeu que havia caído num golpe e foi até a delegacia prestar queixa do crime.

 

Presidiários

Muitos estelionatários usam o telefone e a boa fé das pessoas para aplicar os mais variados tipos de golpe. Grande parte desses telefonemas é feito por presidiários, especialistas neste tipo de crime com acentuado poder de persuasão e que acabam lesando as vítimas. Na semana passada o subcomandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Weber Pimentel,  atendeu a um crime que estava sendo cometido, via telefone celular, contra um cidadão.

A vítima deslocou-se até a sede da GCM com o telefone ligado e do outro lado da linha uma pessoa dizia que ele havia sido sorteado e teria ganhado R$ 10 mil e um televisor de tela plana. O agente municipal tomou o telefone e passou a dialogar com o criminoso e este pediu que fosse até uma agência bancária para fazer uma transferência em dinheiro para ter direito ao prêmio. Como o agente municipal percebeu que tratava-se de uma tentativa de estelionato, o telefone foi desligado.

 

Falso sequestro

Outro golpe praticado por telefone é o do falso sequestro. O autor do golpe liga, aleatoriamente, para telefones de vítimas e diz que está com o filho/a e exige dinheiro para o resgate. Com ameaças de morte e aproveitando a situação de nervosismo, os golpistas acabam convencendo a vítima de que realmente está com alguém de sua família. O estelionatário procura manter o contato com a vítima todo o momento, não deixando que ela desligue o telefone, para que não entre em contato com o filho/a.










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