Indignado com os problemas que as empresas estão causando, o prefeito João Cury Neto diz que está sendo feito um estudo técnico para rescisão de contrato apontando que os problemas operacionais vêm acontecendo, reiteradamente, há pelo menos dois meses, com problemas mecânicos e atrasos
A reclamação da população é geral. A situação das empresas Stadtbus Transportes e Viação São Dimas (esta está sendo vendida para um outro grupo), que exploram o transporte coletivo urbano chegou ao limite do suportável. As reclamações dos usuários são constantes com atrasos e problemas mecânicos, além de a tarifa de Botucatu ser uma das mais caras do país.
Pelo menos uma ocorrência acontece todos os dias, colocando em risco a vida dos usuários e de outras pessoas no trânsito em diferentes pontos da cidade, principalmente na região central onde o fluxo de veículos é acentuada. Entre os problemas mais corriqueiros estão as constantes quebras, o que sugere falta de manutenção preventiva e atrasos. A situação dos ônibus está ocupando espaço na imprensa e, principalmente, nas redes sociais. Os diretores das empresas se recusam a dar explicações para todos esses problemas que estão ocorrendo.
Indignado com os problemas que as empresas estão causando na cidade, o prefeito João Cury Neto diz que está sendo um estudo técnico por uma empresa especializada de São Paulo chamada ETTL – Engenharia de Transporte e Tráfego e Logística, que irá realizar uma auditoria nas empresas. Será feito um levantamento completo das ações das empresas desde que ganharam a concorrência para explorar o transporte coletivo.
O resultado dessa auditoria poderá fazer com que haja rescisão de contrato com as empresas. Este ano foram várias multas aplicadas contra as empresas. Entretanto o Conselho de Usuários do Transporte Coletivo decidiu pelo cancelamento das multas. Essa atitude causou indignação e uma manifestação do prefeito João Cury nas redes sociais. Ele aponta que os problemas operacionais vêm acontecendo reiteradamente há pelo menos dois meses, com problemas mecânicos e atrasos diários.
“Queremos saber o que está acontecendo e não podemos aceitar que as empresas estão trabalhando no prejuízo, no vermelho, com desequilíbrio financeiro. Quando fazemos a negociação para aumentar a tarifa, é previsto os custos operacionais, como novas linhas, salário de funcionários, gratuidade, preço do combustível, entre outros", enumera o prefeito. “A população está temerária em usar o transporte, para não chegar atrasada no trabalho ou ficar no meio do caminho. Quando chega a esse ponto é o limite”, acrescenta.