Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cidade / Geral
16/03/2018

Funcionamento “diferenciado” do Bom Prato está sendo questionado no Legislativo



Entre outras coisas, a propositura questiona distribuição de  senhas ou cartões, de forma exclusiva, aos alunos que estariam recebendo tratamento diferenciado para acesso ao restaurante

 

Uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo que busca oferecer à população de baixa renda refeições saudáveis e de alta qualidade a preços baixos. Este é o Programa Bom Prato, que chegou a Botucatu em 2015. Localizado no campus da Unesp de Rubião Júnior, o restaurante oferece diariamente 300 cafés da manhã e 1500 almoços e foi envolvido numa polêmica há poucos dias, gerando um requerimento aprovado na Câmara Municipal pedindo explicações.

“A denúncia é que estudantes da Unesp estariam recebendo tratamento diferenciado para acesso ao Restaurante e às refeições. Como é nosso dever averiguar denúncias e fiscalizar eventuais irregularidades apresentamos esse requerimento e estamos aguardando as explicações”, comenta o vereador Paulo Renato (PSC).

O requerimento é assinado por ele e pelo presidente do Legislativo, vereador  Izaias Colino (PSDB), e questiona se havia fila separada para alunos da Unesp; distribuição de  senhas ou cartões, de forma exclusiva, aos alunos e, em caso afirmativo, desde quando os alunos tinham preferência e/ou recebiam tratamento diferenciado para acesso ao restaurante.

Também é questionado no documento se houve acordo (oficial ou não) com representantes da Unesp para tratamento diferenciado e, em caso afirmativo, qual a data e o nome dos responsáveis (se oficial, apresentar os documentos comprobatórios).

Além disso, estão sendo solicitadas explicações de quantos, em média, são alunos, pacientes, acompanhantes, pessoas de baixa renda, funcionários da Unesp, moradores da região, idosos, aposentados; e quantas pessoas acabam ficando sem refeição quando a cota dos 300 cafés da manhã e dos 1500 almoços se esgotam.

Pelo regimento da Câmara Municipal, a presidente do Instituto J. Augusto, gestor do Bom Prato de Botucatu, Bárbara Bruna Buarque, e a administradora do restaurante, Martha Duarte, têm até 15 dias para responder ao requerimento.










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