Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cidade / Geral
27/12/2016

Frei Domingos Sávio de Botucatu completa 27 anos de vida sacerdotal



Desde criança, nunca escondeu de ninguém sua vocação em ser padre e não deixava de assistir  as missas aos domingos na Catedral e galgou atrás de seu sonho, conseguiu seu objetivo de ser um religioso e vive em Guarapuava, no Paraná;  sempre que pode visita seus parentes e amigos em Botucatu, na região do Tanquinho

 

Se existe um religioso que não tem medo de se expressar e  não tem medo de expor suas opiniões sobre as mais diferentes áreas, inclusive política do Brasil,  este é  Domingos Sávio Francisco, ou Frei  Domingos Sávio.  Nasceu em 09/11/55 em Botucatu e é o 12º filho de uma família de 15 irmãos. Seu pai foi Luiz Francisco (falecido) e sua mãe é Maria Aguiar Francisco.

Na infância foi um menino especial, sempre calmo e que procurava ajudar aos outros. Nunca soltou um palavrão sequer.  Muito bom de bola e tinha uma particularidade incomum em zagueiro de futebol:  nunca  atrasava a bola para o goleiro. E olha que naquela época esse lance era permitido.  Essa era sua participação do Esporte Clube Mangueira., que tinha  outros “craques” como:  os irmãos da família Aguiar:  Paulo, Jorge e Chico;   Lulinha (esse foi profissional) e seus irmãos Afonso e Joca;  os filhos do Osvaldo carteiro: Claudio, Jair e Osvaldo Tarzan; Quico Cuter;  Delém;   os gêmeos Geraldo e Renato;  o (hoje) professor Francisco, entre outros.

Nunca escondeu de ninguém sua vocação em ser padre e não deixava de assistir  a missa aos domingos na Catedral.  Foi assim sua adolescência e mocidade. Galgou atrás de seu sonho e conseguiu seu objetivo. Hoje o Frei Domingos Sávio vive em Guarapuava, no Paraná,  e dia 19 de novembro de 2016 completou 27 anos de vida sacerdotal. Sempre que pode visita seus parentes e amigos em Botucatu, na região do Tanquinho.

Em 1982, aos 27 anos de idade, sentiu que era o momento de dar uma resposta a Deus ao seu chamado. Conheceu a Congregação dos Frades Menores Missionários de Ponta Grossa, Paraná,  e a simplicidade dos freis o impressionou. No ano seguinte em janeiro de 1983, arrumou as malas e embarcou no ônibus que saia da Unesp até Curitiba passando por Ponta Grossa.

“Foi muito doloroso deixar a família, os amigos e a cidade onde comecei a minha história. As lágrimas foram inevitáveis, mas em compensação a alegria interior foi compensada por estar fazendo a vontade de Deus. No dia seguinte, às 5 horas, desci em terra pontagrossense onde fui bem acolhido pelos freis”, lembra.

Em fevereiro iniciou o postulantado que é um ano de experiência, de discernimento da vocação no Convento São Francisco. “Confesso que as primeiras semanas foram muito difíceis e a saudade me flagelava, as lembranças me torturavam e eu chorava sozinho na cela. Sabia que isso era passageiro e que poderia com a graça de Deus, que nunca me desamparou,  superar tudo. Ao mesmo tempo do postulantado iniciei também o primeiro ano de filosofia. Em 1984 no dia 08 de fevereiro fui revestido do hábito religioso e em seguida comecei o noviciado, que é o primeiro passo da vida religiosa e uma escola de santidade”, conta.”

Em fevereiro de 1985 após concluir o ano de noviciado fez sua primeira profissão religiosa abraçando os conselhos evangélicos, isto é, os votos de castidade, obediência e pobreza. Após a profissão religiosa retornou ao Convento São Francisco para dar continuidade aos estudos. No final do ano de 1985 concluiu o segundo ano de filosofia. Em 1986 iniciou os estudos de teologia e em fevereiro de 1988 fez  sua profissão perpétua, isto é, uma entrega definitiva e total a Deus.

Já em novembro foi ordenado diácono pelo saudoso bispo diocesano de Ponta Grossa Dom Geraldo Pelanda. No dia 19 de novembro de 1989 na Paróquia São Pedro em Ponta Grossa foi ordenado sacerdote pelas mãos do mesmo bispo que o ordenou diácono. “Esse foi um dia inesquecível para mim e todos os que estavam presente na ordenação, principalmente, minha família minha querida mãe, meus irmãos, parentes e amigos”.

Em novembro de 1989 rezou sua primeira missa em Botucatu no Santuário Nossa Senhora de Lourdes. “Que emoção! Não agüentei e não consegui conter as lágrimas”,  e complementa com agradecimentos:  “Agradeço a Deus por ter me escolhido para essa belíssima missão. Agradeço a Deus por ter me criado numa família católica e isso para mim é um privilégio. Agradeço a minha mãe por ter me ensinado e me encaminhado na doutrina católica. Creio que as suas orações contribuíram muito para chegar aonde cheguei. Agradeço a todos que acreditaram e rezaram por mim, que o bom Deus abençoe a todos. Agradeço a Maria Mãe de Jesus e nossa mãe que sempre esteve ao meu lado. Rezemos pelas vocações, pois a messe é grande, mas poucos são os operários. A Igreja precisa de muitos e santos sacerdotes e religiosos”.










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