Dedo na ferida
Editorial
Por Quico Cuter
Até quando vamos aturar essa corja de safardanas no poder?
Hoje no Brasil a situação está chegando ao limite do suportável! Aliás, passou!
Temos uma maioria de políticos, nas mais variadas esferas, rapaces, inescrupulosos e corruptos que fazem tudo por dinheiro, ladeados por assessores ainda piores e maquiavélicos que vivem das benesses do erário público enriquecendo ilicitamente, às custas do sofrimento do povo.
Temos um Supremo Tribunal Federal, maior instituição jurídica do País, que na teoria deveria defender cada linha da nossa Constituição, mas que, na verdade mais parecem verdadeiros advogados de políticos e empresários corruptos. Que saudade dos bons tempos do Supremo. Hoje os ministros vivem uma queda de braço agem de acordo com a conveniência pessoal. Temos três Supremos em um, com ministros, claramente, divididos. Dane-se a Constituição. Dane-se as leis. O que vale é o que vale.
Temos um presidente, Michel Temer, um inepto que usurpou o poder após articular a derrubada de Dilma Rousseff, mulher com uma incompetência ímpar, um poste eleito por força da liderança de um Lula que hoje está preso por corrupção e responde por outras processos.
Temos uma instituição ineficaz, o tal de Congresso Nacional, onde a pauta cotidiana é um lado criticando os atos do governo e o outro defendendo o indefensável. Situação x Oposição. Projetos para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros inexistem. E aqui, convenhamos, não precisaríamos de 513 deputados e 81 senadores. Metade disso seria muito. Isso sem falar dos lambe-botas dos assessores. Rios de dinheiro público que escorregam de mão em mão. E o povo passando fome...
Teremos agora as eleições que irão escolher o novo presidente, assim como governadores,, senadores, deputados federais e estaduais. São os mesmos "bravateiros e promessistas" e as velhas promessas de sempre, com a diferença de que alguns apenas trocaram de legenda. O pior é que a grande maioria deveria estar presa e não legislando ou concorrendo a cargo público. Em causa própria! Poderíamos aqui citar centenas de nomes dessas nojentas figurinhas carimbadas.
Por tudo isso, fico aqui imaginando se vale ainda vale a pena votar. Acho que não mais. O candidato é um, mas o eleito é outro. E o pior é que o eleitor não tem escolha. No Brasil o voto é obrigatório. Outro cavalar absurdo. O povo tem o direito de não votar se entender que nenhum dos candidatos que estão se apresentando seja de seu agrado. Estou vestindo a camisa deste time. Mas isso é assunto para o próximo texto.
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A partir de hoje vamos aqui emitir nossa humilde opinião sobre as mazelas do Brasil, no nosso entendimento. Há muito o que falar. Muito! Liberdade de expressão!