Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cidade / Geral
03/08/2018

Tamanduá bandeira ferido é resgatado pela GCM na zona rural da Cidade



Essa espécie de animal que está em vias de  extinção é facilmente reconhecida pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem, possuindo longas garras nos dedos utilizadas para cavar e a língua adaptada para coletar os insetos

 

Um caso de resgate de animal silvestre foi resgatado nesta quinta-feira pelos guardas municipais Pedro e Elisabete com, apoio de outras viaturas, na zona rural da Cidade, especificamente no quintal de uma residência na Rua Pedro Benedito, Sítio Jarro de Ouro, no Bairro da Roseira.

Moradores locais localizaram um tamanduá bandeira, bastante ferido e debilitado, respirando com muita dificuldade, provavelmente, atacado por cães. O animal foi conduzido ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), ficando aos cuidados da equipe de veterinários coordenados pelo professor doutor Carlos Teixeira.

Essa espécie de animal que está em vias de  extinção, mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos utilizadas para cavar e a língua para coletar os insetos. O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo.

 

Perdendo habitat

O professor  Carlos Teixeira expõe que não são raros os casos das mais diferentes espécies de animais e aves que, em razão do crescimento das cidades estão perdendo seus habitats naturais e acabam invadindo a área urbana, onde acabam feridos em muitas vezes, mortos.

Teixeira aponta que também recebe muitos animais que são vítimas de atropelamento  nas rodovias, feridos pela ação de caçadores ou atacado por cães. “Eles recebem todo o tratamento necessário para serem devolvidos à natureza, mas alguns deles sofrem mutilações irreversíveis e são mantidos em cativeiro. Se forem soltos na natureza seguramente, não sobreviveriam”, coloca Teixeira.










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