Criança lutava contra uma doença rara, sem cura, conhecida como síndrome “Werdnig Hoffman” tipo 1, uma atrofia muscular espinhal que compromete a respiração e todos os seus movimentos e exigia por parte da família e médicos atenção de 24 horas por dia
Uma grande comoção tomou conta das redes sociais em Botucatu nesta sexta-feira com a notícia do falecimento da pequena Lavínia Miranda, a Laiá, que tinha um ano e seis meses de idade e lutava contra uma doença rara, sem cura, conhecida como síndrome “Werdnig Hoffman” tipo 1, uma atrofia muscular espinhal que compromete a respiração e todos os seus movimentos e exigia por parte da família e médicos atenção de 24 horas por dia.
Em razão da enfermidade ela precisava de tratamento com a aplicação de doses de uma vacina fabricada nos Estados Unidos e não é encontrada no Brasil. Como o custo do tratamento ficava em torno de R$ 3 milhões e a família não dispunha de recursos financeiros, foi lançada a campanha “Ame Lavínia” para arrecadar recursos para o tratamento. A mãe da pequena Lavinia, Daiane Cunha, através do facebook, deixou sua mensagem a todos que direta ou indiretamente, acompanharam o drama da menina.
“A doença não venceu. Ela lutou, nos ensinou, me ensinou o sentimento mais lindo, ela sofreu e tudo isso pra ficar mais tempo com a gente. E ela ficou, não está mais entre nós mas está nos nossos corações pra sempre. Ela está descansando, e por muito tempo eu pedi cura, eu implorei por alguma evolução, mas esse não era o propósito de Deus. Ela foi feliz e muito amada e ela sabe disso. Eu não posso ser egoísta e pensar só no meu sofrimento. Ela lutou até o momento que pode, nós lutamos juntas, e o sofrimento dela acabou, saber que ela está em um lugar melhor onde ela não sofre, me tranquiliza e crer que o nosso encontro está próximo. Eu agradeço a cada um, essa noite a nossa princesa vai brilhar no céu”.