Botucatu terá primeiro taxi acessível para o transporte de cadeirantes

Prevê o decreto que o taxista deverá iniciar a cobrança apenas depois que o passageiro já estiver acomodado e parar a contagem do valor antes do desembarque, sem onerar o passageiro pelo tempo de acomodação dentro do carro

 

Por intermédio de um requerimento elaborado pelo vereador sargento Laudo (PP) o prefeito Mário Pardini construiu um decreto para que Botucatu tenha o primeiro taxi totalmente adaptado para fazer o transporte de cadeirantes.  Medida é uma alternativa de proporcionar transporte adequada aos cadeirantes na Cidade, além dos ônibus do transporte público.

Por meio desse decreto, ficou estabelecido que veículos adaptados conforme o que estabelece  a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) podem fazer o transporte de passageiros cadeirantes. No caso de Botucatu, o veículo é o modelo Spin, com chão rebaixado, rampa de acesso e travas de segurança para prender a cadeira.

Prevê o decreto regulamentador do serviço que o taxista deverá iniciar a cobrança apenas depois que o passageiro já estiver acomodado e parar a contagem do valor antes do desembarque, sem onerar o passageiro pelo tempo de acomodação dentro do carro.

O taxi acessível foi adquirido pelo motorista Geraldo Ramos Alves, taxista desde 2014. “Vi a necessidade de ter um carro acessível devido aos constrangimentos e dificuldades que os passageiros passavam ao pedir uma corrida em um veículo normal. O carro adaptado será muito mais prático para mim e para os passageiros”, afirmou. O taxi acessível passará por vistorias junto ao Departamento de Engenharia de Tráfego e deve estar disponível para o serviço nos próximos dias.

Os prestadores de serviços devem identificar mediante afixação de adesivo com o símbolo internacional de acesso, conforme normativa da ABNT na traseira e tampa frontal; capacidade para transportar além da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida no mínimo dois acompanhantes, além do motorista, sendo o embarque e o desembarque realizados por mecanismos ou ação de acessibilidade assistida em conformidade às normas técnicas em vigor.

 “A prestação de serviço só poderá ser feita por taxistas devidamente capacitados e habilitados conforme a legislação em vigor, utilizando somente veículos que preencham os requisitos de operação, nos termos das normas regulamentares ou gerais pertinentes, promovendo a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações, equipamentos e sistemas, com vistas e assegurar a melhoria da qualidade do serviço, garantindo a segurança e a integridade física dos usuários”, diz o prefeito Mário Pardini em sua justificativa sobre o projeto.