Jaguatirica macho morre atropelada na Castelinho ao atravessar a pista

Após a constatação do óbito, o animal foi encaminhado para o Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária da FMVZ/Unesp para a extração do testículo com o objetivo de coletar o sêmen para a preservação da sua carga genética

 

O Centro de Pesquisa e Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, câmpus de Botucatu, recebeu na manhã desta quinta-feira (07), uma jaguatirica (nome científico: Leopardus pardalis) atropelada no km 06 da Rodovia João Hipólito Martins, a Castelinho. Não foi divulgado o veículo que atropelou o animal que atravessava a pista.

O animal, um macho adulto, foi resgatado e encaminhado à Unesp pela equipe da Concessionária Rodovias do Tietê, por volta das 7h. Apresentando hemorragia interna torácica, a jaguatirica não resistiu aos ferimentos e veio a óbito pouco depois de dar entrada no Cempas.

Após a constatação do óbito, o animal foi encaminhado para o Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária  da FMVZ/Unesp para a extração do testículo com o objetivo de coletar o sêmen para a preservação da sua carga genética.

A jaguatirica ocorre desde o sul dos Estados Unidos até ao norte da Argentina, mas já foi extinta em algumas regiões de sua distribuição geográfica. No Brasil, a subespécie Leopardus pardalis mitis é considerada vulnerável à extinção, ameaçada principalmente pela destruição e degradação do habitat. Alimenta-se principalmente de roedores, mas também de animais de porte maior como ungulados, répteis, aves e peixes.