Pátio da igreja vai se transformar numa linha de produção, onde cada pessoa tem a sua participação desde quando o milho chega da roça para ser descascado até a venda direta ao consumidor
Pelo 17º ano consecutivo o padre Orestes Gomes Filho estará coordenando mais uma edição da Festa do Milho que já se tornou tradição na cidade. Evento recebe visitantes de Botucatu e de várias cidades da região no pátio coberto da Igreja Igreja Nossa Senhora Menina, na Vila Maria, para saborear os mais diferentes produtos derivados do milho.
A festa está prevista para acontecer em três finais de semana diferentes no mês de março: 16 e 17; 23 e 24; e 30 e 31, com muitas atrações e almoços nos três domingos. Orestes acredita que a festa irá consumir cerca de 40 toneladas de milho, que será colhido de uma roça mantida pelo próprio sacerdote em uma área arrendado no Sítio São José, em Pardinho, especialmente para atender as necessidades do evento.
“A gente sempre procura a cada ano melhorar cada vez mais e este ano não será diferente. Temos muitas atrações programadas para receber o público, com nossos almoços especiais. Tenho certeza de que a 17ª edição da festa será um sucesso”, prevê o sacerdote festeiro.
Vale lembrar que o padre da Vila Maria conta uma particularidade interessante: para cada produto a ser fabricado existe uma cozinha montada, com seus equipamentos e nenhum produto é congelado, já que tudo é feito no dia para consumo do dia. E mais: todo equipamento usado para o manuseio do milho, foi “inventado” pelo próprio padre.
“Fabricamos os produtos aqui mesmo no pátio da igreja e todos os visitantes podem acompanhar de perto como são feitos e embalados. Teremos aqui curau, pamonha, bolo, sorvete, suco, pão, pastel, pizza, milho assado, milho cozido, sopa, entre outros, e um completo serviço de bar”, enumera o padre, lembrando que para realizar a festa em três finais de semana consecutivos, conta com a colaboração de 200 pessoas voluntárias que trabalham nas barracas e na confecção dos produtos para a venda.
“É uma verdadeira linha de produção, onde cada pessoa tem a sua participação desde quando o milho chega da roça para ser descascado até a venda direta ao consumidor. Sem o envolvimento dessas pessoas abnegadas que nos ajudam todos os anos a festa inexistiria”, enaltece Orestes.