Fotos: Valéria Cuter
Secretário municipal de Infraestrutura adiantou que sua equipe está fazendo um levantamento dos prejuízos causados pelas chuvas, não somente na área urbana, como na rural
O grande volume de chuvas que castigou Botucatu nos últimos dias culminou com a formação de erosões em alguns pontos da cidade. Um dos mais afetados foi o Jardim Continental, especificamente, no final da Avenida Julio Vaz de Carvalho, início da Estrada Municipal Domingos Papa (BTC-08) que dá acesso a fazenda Santa Maria do Araquá. Além de levar muita terra, a enxurrada trouxe muito lixo.
Ainda no Jardim Continental, no final da Rua João Coelho que fica num aclive, a enxurrada também levou grande quantidade de terra, formando uma grande erosão, que já atinge o quintal da casa de número 162, que pertence a Silvana Aparecida Batista.
“Estamos com um problema aqui porque a minha casa é a última dessa rua e toda chuva que cai na parte de cima da rua é despejada aqui. E a água traz muito lixo. Até os tubos para escoamento de água a chuva tirou do lugar por causa da infiltração. A enxurrada levou muita terra embora e deixou essa erosão que aumenta sempre e cada vez mais”, apontou Simone.
Levantamento
O secretário municipal de Infraestrutura, André Peres, revelou que sua equipe está fazendo um levantamento dos prejuízos causados pelas chuvas dos últimos dias, não somente na área urbana como na rural. “Esses problemas do (Jardim) Continental estão na nossa lista. Por causa do aclive, essas ruas acabam recebendo um volume maior de água, mas estamos atentos e cientes do problema”, explicou Peres.
Outro ponto tocado pelo secretário foi com relação ao lixo que é jogado indevidamente em ruas, terrenos e estradas rurais. “Se uma pessoa deixa o lixo na rua a chuva faz com que ele caia nas galerias de águas pluviais e cause entupimentos e alagamentos. Também temos pessoas que escolhem as estradas rurais para depositarem lixo e entulho. As pessoas se livram dos seus problemas e acabam deixando problemas para seus semelhantes”, coloca Peres.
Quanto às erosões, o secretário lembra que nos últimos oito anos foi feito um trabalho bastante significativo e vários problemas desta natureza foram sanados. “Mas esse é um trabalho contínuo e toda vez que a cidade recebe um volume alto de chuva os problemas aparecem e até o asfalto acaba sendo danificado. Por isso temos sempre que estar atentos”, concluiu Peres.