Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cultura / Educação
22/02/2017

Acadêmicos do Império busca inspiração no caipira para fazer seu carnaval



Fotos: Valéria Cuter

Objetivo é resgatar a tradição sertaneja e trazer para a passarela do samba a simplicidade da vida do caboclo, suas dificuldades e superstições, tudo caracterizado nas alas e carros alegóricos

 

“Terra do Zeca – Histórias pra contar”.  Será este o tema que a escola de samba Grêmio Recreativo Acadêmicos do Império irá trazer para o carnaval 2017, uma homenagem ao caipira, que foi imortalizado no personagem do Zeca Tatu.

“Nossa intenção é resgatar a tradição sertaneja e trazer tudo isso para a passarela do samba. Fomos buscar a simplicidade da vida do caboclo, suas dificuldades, folclore e superstições para caracterizar em nossas alas e carros alegóricos”, adianta Adriano Moreira Leite Rodrigues Dias, diretor e um dos fundadores da escola.

Ele conta que a escola está pronta para fazer uma grande apresentação na avenida, representando  a comunidade do Parque Marajoara e bairros adjacentes. “Tudo que fazemos é com muito amor e dedicação. Estamos trabalhando a meses fazendo as mais variadas promoções para colocar a escola na rua. Não é fácil fazer isso e só quem vive o carnaval sabe o quanto é difícil colocar uma escola na rua”, comentou Adriano Dias.

   

Ficha Técnica

Escola - Grêmio Recreativo Acadêmicos do Império

Presidente - Ester Lima

Enredo - Terra do Zeca - Histórias pra contar

Autores - Edson Sorriso e Marlene

Puxadores - Edson Sorriso, Vitor e convidados

Cores - Vermelho, verde, azul, amarelo, branco e preto

Carnavalesca - Sandra Alves

Bateria - 45 ritmistas

Rainha de bateria - Silvia Tuiú

Mestre de bateria - Steve Negão

Alas - 11

Baianas - 12

Componentes - 320

Mestre sala e porta bandeira - 1º casal: Patrícia e Marcelo; 2º casal: Adriano e Fátima e 3º casal: Taiara e Cauã

Destaques - 10

Carros alegóricos – 3

 

 

Letra do samba enredo

 

Alô você, que vem sambar

É festa, é popular

Acadêmicos do Império

Tem um “calso” pra contar

Do suingue, da batera

Eu quero ver essa galera delirar

 

Fruto do folclore nacional

Nascido num ranchinho à beira chão

Brincava inocente no igarapé

Franzino e doente, era amarelão!

 

Miscigenado segue seu caminho

De flor e espinho, de perseverança

Faltava estrutura, comida e cultura

Mas tinha atitude, amor e esperança

 

E fez magia no arrasta pé

Quentão, canjica, pamonha e cural

Feste junina é sensacional

Balão subindo e fogueira no quintal

 

Influenciou a nossa gente

Caipira no seu jeito de viver

Um linguajar diferente

Na arte, na cultura e do lazer

 

Hoje a festa é sua

A lua ilumina, que noite tão bela

Jeca nosso personagem

Do saci, assombração e boitatá

Brilha nessa passarela

Tá todo mundo aí pra te olhar!

 










© Alpha Notícias. Todos os direitos reservados.