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Cultura / Educação
27/02/2017

Tema caipira dá o tri-campeonato à Escola de Samba Acadêmicos do Império



Fotos - Nágila Maia e Valéria Cuter

 

Diretores da escola vibraram muito iniciando a festa muito antes de retornarem ao barracão onde os demais componentes da escola e simpatizantes esperavam para comemorar mais esse título

 

A comunidade do Parque Marajoara está em festa com o tri-campeonato conquistado pela Escola de Samba Acadêmicos do Império, que trouxe em seu enredo  “Terra do Zeca – Histórias pra contar”, elaborado por Edson Sorriso e Marlene, tendo como carnavalesca a coreógrafa Sandra Alves. A escola prestou uma homenagem ao caipira brasileiro,  imortalizado no personagem do Zeca Tatu.

Logo após a divulgação oficial  das notas dadas pelos jurados  confirmando o tri-campeonato, os diretores da escola vibraram muito iniciando a festa muito antes de retornarem ao barracão onde os demais componentes da escola e simpatizantes esperavam para comemorar o título.

A presidente Ester Lima apontou que  a intenção foi resgatar a tradição sertaneja e trazer tudo isso para a passarela do samba. “Fomos buscar a simplicidade da vida do caboclo, suas dificuldades, folclore e superstições para caracterizar em nossas alas e carros alegóricos”, disse. “Tudo que fazemos é com muito amor e dedicação. Estamos trabalhando a meses fazendo as mais variadas promoções para colocar a escola na rua. Não é fácil fazer isso e só quem vive o carnaval sabe o quanto é difícil colocar uma escola na rua”, complementou Adriano Dias diretor/fundador da escola.

A escola trouxe 320 componentes, tendo de 50 ritmistas na bateria comandada por Steve Neghão e “puxada” pela rainha Silvia Tuiú e três casais de mestre sala e porta bandeira:  Patrícia e Marcelo;  Adriano e Fátima e Taiara e Cauã e três carros alegóricos.

Letra do samba enredo

 

Alô você, que vem sambar

É festa, é popular

Acadêmicos do Império

Tem um “calso” pra contar

Do suingue, da batera

Eu quero ver essa galera delirar

 

Fruto do folclore nacional

Nascido num ranchinho à beira chão

Brincava inocente no igarapé

Franzino e doente, era amarelão!

 

Miscigenado segue seu caminho

De flor e espinho, de perseverança

Faltava estrutura, comida e cultura

Mas tinha atitude, amor e esperança

 

E fez magia no arrasta pé

Quentão, canjica, pamonha e cural

Feste junina é sensacional

Balão subindo e fogueira no quintal

 

Influenciou a nossa gente

Caipira no seu jeito de viver

Um linguajar diferente

Na arte, na cultura e do lazer

 

Hoje a festa é sua

A lua ilumina, que noite tão bela

Jeca nosso personagem

Do saci, assombração e boitatá

Brilha nessa passarela

Tá todo mundo aí pra te olhar!










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