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Como existem duas versões distintas sobre este caso o trabalho da Polícia Técnica Científica que fez pericia na van será muito importante para ajudar a esclarecer o caso e resultado do laudo deverá ser entregue à 1ª Central Judiciária
A 1ª Central de Polícia Judiciária instalada no Bairro do Lavapés está investigando um acidente com uma van escolar que vitimou uma menina de 5 anos de idade. Em razão do acidente a criança sofreu fraturas na bacia, passou por uma intervenção cirúrgica e permanece internada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e não corre risco de vida. Ela foi encaminhada ao hospital pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O acidente foi registrado pela Polícia Militar no Residencial Maria Luiza e relatado em boletim de ocorrência assinado pelo delegado Marcos Sagin Campos e ganhou repercussão regional. Duas versões foram apresentadas no caso e no momento do acidente, de acordo com o boletim de ocorrência, essa menina seria a última criança a ser entregue.
Numa das versões consta que a penúltima estudante teria descido e deixado a porta destravada e o motorista Ademir de Oliveira Campos, não teria percebido. Com a van em movimento a menina que não usava o cinto de segurança teria perdido o equilíbrio caindo na rua, tendo o veículo de passageiros passado sobre o seu corpo.
O motorista já conta uma história diferente. Garante que abriu a porta da van para que a penúltima estudante descesse e ele mesmo travou a porta como de costume e seguiu viagem. Porém, após alguns metros a menina conseguiu destravar a porta pela janela da van em movimento e caído sofrendo as lesões na bacia e escoriações pelo corpo. O motorista nega que o veículo tenha passado por cima do corpo da menina.
Como existem duas versões distintas sobre este caso o trabalho da Polícia Técnica Científica que fez pericia na van será muito importante para ajudar a esclarecer o caso. O resultado do laudo pericial deverá ser entregue à 1ª Central Judiciária nos próximos dias. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa (sem intenção).