Grupo de professores iniciou um movimento em frente à Escola Estadual Dr. Cardoso de Almeida (EECA), contra a Reforma da Previdência apresentada pelo governo e que está pronta para ser avaliada e votada da Câmara dos Deputados.
“Queridos alunos. Estou nesse movimento paralisando as minhas aulas em defesa de nossos direitos como cidadãos, pois nos dedicamos com dignidade em nosso trabalho e merecemos ser tratados com dignidade. A cidadania e a democracia fazem parte das nossas aulas e da nossa vida! Tudo e por uma boa causa e justa!”
Foi desta maneira que Adriana Cristina Pires, aliada a um grupo de professores de Botucatu, com faixas e cartazes, iniciou um movimento em frente à Escola Estadual Dr. Cardoso de Almeida (EECA), contra a Reforma da Previdência apresentada pelo governo e que está pronta para ser avaliada e votada da Câmara dos Deputados.
Esse protesto que está sendo feito em várias cidade de São Paulo está previsto para durar até esta sexta-feira, dia 31, com uma assembleia em São Paulo, onde vários professores da cidade deverão marcar presença. A paralisação foi votada na quarta-feira, dia 29, em assembleia realizada pelo Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) em frente ao prédio da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, centro da capital paulista.
Após a assembleia, centenas de professores estaduais que paralisaram em apoio ao movimento nacional organizado por centrais sindicais e partidos de esquerda contra a reforma seguiram a pé pela rua da Consolação para se juntarem à manifestação realizada na avenida Paulista.
"Não aceitaremos a reforma da Previdência e a reforma do ensino médio imposta pelo governo golpista, nem o desmonte feito pelo governo Alckmin na educação de São Paulo", disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp. Segundo o sindicato, mais de 70% dos professores estaduais aderiram à paralisação nacional desta quarta. Já a Secretaria da Educação afirma que apenas 3% da rede na capital foi afetada com a greve e que as aulas serão respostas.