Museu do Café traz exposição do artista paulistano Fernando Rockert

Artista paulistano e tatuador através da técnica da pirogravura, que é a gravação em superfícies através de uma ferramenta cuja ponta é aquecida, exibe sua arte de desenhar sobre painéis feitos em couro

 

A exposição “O Lirismo dos Peixes” com obras de Eliana Tsuru  no Museu do Cefé da Fazenda Lageado se encerra esta semana e a direção tem uma nova exposição agendada com inicio previsto para o dia 18 de maio. Desta vez o Museu estará apresentado trabalhos feitos pelo tatuador e artesão Fernando Rockert, na mostra “Na Pele”.

O artista é paulistano e trabalha em conceituado espaço onde desenvolve técnica através da pirogravura, que é a gravação em superfícies através de uma ferramenta cuja ponta é aquecida, exibindo sua arte de desenhar sobre painéis feitos em couro. Inspirado em provérbios indígenas, o artista nos convida ao encontro da tridimensionalidade atemporal de seus relevos.

Como tatuador profissional Rockert  desenvolve seu processo criativo com muita sensibilidade, mãos firmes e paciência. Da mesma forma o artista desenvolve sua técnica na pele (couro) inerte. O resultado é um traço rico em detalhes que encanta o espectador.

A mostra irá até o dia 18 de junho podendo ser apreciada se segunda a sexta e nos feriados, das 8 às 17 horas. Já aos sábados e domingos o horário e das 12 às 18 horas. É a primeira vez que Fernando Rockert expõe seus trabalhos em Botucatu. A curadoria e produção cultural dessa mostra é de José Eduardo Candeias.

 

Números

Vale destacar que o Museu do Café fechou o mês de abril registrando 3.025 visitantes. O acumulado do ano de 2017 atinge a marca de 8.675 visitantes. Já o acumulado no período de janeiro de 2006 a abril de 2017 chega a 216.334 visitantes.

“Algumas pessoas perguntam por que informamos o acumulado do período. Ocorre que, apesar do Museu contar com 29 anos de atividades, a partir de janeiro de 2006 é que começamos o trabalho focado no projeto “Parque Urbano – Fazenda Lageado” de autoria do arquiteto botucatuense Guilherme Michelin, que serviu de base para a maioria das ações que vem sendo implementadas nesses 10 anos. Dai o motivo de apresentar o acumulado nesses 10 anos, de acordo com o controle que é entregue a cada visitante do Museu”, colocou o coordenador do Núcleo, José Eduardo Candeias.