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As ações serão focadas em distribuição de material de informação e aulas de defesa pessoal, ministradas pelo professor de Krav-Maga Ed Gonçalves e equipe e para avançar em educação, conscientização, cidadania e direitos
O fim da violência contra as mulheres será tema de um ato nesse sábado (10), na Praça Emílio Peduti - Bosque, a partir das 9 horas. Essa será a terceira edição da ação na cidade e faz parte dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. O evento é promovido pelo Conselho Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres de Botucatu e parceiros.
As ações serão focadas em distribuição de material de informação e aulas de defesa pessoal, ministradas pelo professor de Krav-Maga Ed Gonçalves e equipe. A presidente do Conselho, Isabel Rossi Conte (foto), afirma que as ações são para avançar em educação, conscientização, cidadania e direitos. “Os eixos de discussão são determinados por Brasília. Em Botucatu promovemos assembleias e a conferência municipal. Estou empenhada em encaminhá-las; já as apresentamos aos vereadores, no dia 21”, conta.
Desde o último dia 21 de novembro, ocorrem atividades relativas a temática em escolas municipais; videoconferência promovida pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulheres; reunião de trabalho de Planejamento Participativo com as agentes de meio ambiente promovida em parceria com o Sebrae, Unesp e Conselho da Mulher.
No dia 28, reunião com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal formada pelos vereadores Izaias Colino, Rose Ielo e presidida pelo Carlos Trigo, com o Procurador Jurídico da Câmara Municipal de Conselheiras para tratar das demandas levantadas pela Presidente do Conselho na Tribuna Livre da Câmara Municipal.
O ato tem apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal de Educação, Escolas Municipais Luiz Tácito, Elda Moscogliato e Jonas Alves Araújo; Associação dos Servidores da Unesp e Associação dos Trabalhadores e Funcionários da Prefeitura Municipal, Ed Gonçalves – Krav-Maga.
Demandas apresentadas aos vereadores
A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que poderá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço de assistência judiciária. Também como forma de prevenção o Município poderá criar e promover, no limite das respectivas competências
I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar
II - casas-abrigo para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar
III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar
IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;(exemplo Patrulha Maria da Penha)
V - centros de educação e de reabilitação para os agressores