Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Cultura / Educação
03/06/2017

Exposição Pedras são Preciosas na Galeria de Arte se prolonga até agosto



Expositora  desenvolve pesquisas de processo contínuo de caminhadas pela cidade, fotografando e coletando imagens que se organizam em arquivos de terras e imagens digitais, que por sua vez, inspiram gravuras, pinturas, bordados, fotografias pintadas, desenhos, palavras e vídeos 

 

A Galeria Fórum das Artes, localizada ao lado do antigo Fórum da Cidade, está aberta para visitantes com a exposição “Pedras são Preciosas”, de Elisete Alvarenga, com curadoria de Célia Barros que cuidou da organização, cuidado e montagem da exposição artística, a partir da seleção prévia. A exposição seguirá até 20 de agosto, sempre de terça a sábado, das 9 às 17 horas, com entrada gratuita. Escolas também poderão entrar em contato com a Galeria Fórum das Artes para agendar visitações ao longo do período da exposição.

A exposição é resultado de um projeto selecionado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural) Editais – Obras e Exposições, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e tem a parceria do Museu de Arte Contemporânea (MAC) – “Itajahy Martins” e Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Cultura.

A expositora vive em Botucatu e desenvolve pesquisas de processo contínuo de caminhadas pela cidade, fotografando e coletando imagens que se organizam em arquivos de terras e imagens digitais, que por sua vez, inspiram gravuras, pinturas, bordados, fotografias pintadas, desenhos, palavras e vídeos. 

Em meio aos seus afazeres domésticos e compromissos cotidianos, o olhar da artista se detém nos detalhes da paisagem e com esses elementos dá forma a um diário poético de imagens simples: pedras sobrepostas, pilhas de tijolos, roupas penduradas no varal ou dobradas, cargas de caminhão, rosas secas, sacos de lixo. 

Na exposição o público poderá apreciar como a artista descobre novas intensidades nesse retrabalho, onde o processo de pesquisa quase se confunde com a obra em si. Fazem parte da exposição inúmeras fotografias que compõem o seu arquivo imagético, assim como pedras coletadas e torrões de terra que servem como pigmento das suas pinturas. 

A curadoria realizada por Célia Barros procurou criar um espaço intimo  e silencioso onde gaveteiros guardam grande parte dos trabalhos. Para ver a exposição o visitante terá que abrir as gavetas para descobrir as relações entre as obras. 

 

Elisete Alvarenga

Mora em Botucatu. Graduada em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu – UNESP. Frequentou os ateliês de gravura do Museu Lasar Segall –  coordenação de Claudio Mubarac e do Sesc Pompéia – coordenação – Evandro Carlos Jardim, o ateliê de desenho “ Percepção do Olhar” com Elisa Bracher no Centro Universitário Maria Antonia – USP e Procedência e Propriedade com Charles Watson no Rio de Janeiro, SP. Coordena o ateliê municipal de xilogravura de Botucatu desde 2011. Participa de exposições, salões de arte e projetos coletivos.

 

Célia Barros

Artista, curadora e educadora. Mestre em Produções artísticas e investigação pela Facultat de Belles Arts da Universitat de Barcelona. Em 2008 criou a produtora cultural Homens de Saia – Utopias Possíveis que sonha, cria e produz exposições de artes visuais. Integrou a equipe permanente da Fundação Bienal de São Paulo de 2013 a 2015 como Palestrante e Produtora de conteúdo e como Articuladora de conteúdo nas Ações de Difusão na mesma fundação em 2016.










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