Fotos - Valéria Cuter
As atividades que unem conhecimento, criatividade e diversão, entraram na sua 11ª edição e integram o Programa de Extensão Universitária "Difundindo e Popularizando a Ciência na Unesp: Interação entre Pós-Graduação e Ensino Básico"
São 250 alunos do Ensino Médio de escolas públicas de Botucatu (1º, 2º e 3º ano) e de outras cidades da região como Areiópolis, Anhembi, Bofete, Conchas, Laranjal Paulista, São Manuel, Pratânia e Tietê, que foram selecionados para os cursos de férias promovidos pelo Instituto de Biociências (IB) do campus de Botucatu da Unesp, Rubião Júnior. Atividades se iniciaram na segunda-feira (23) e vão até sábado (28). Os cursos são realizados das 8h30 às 17 horas.
As atividades que unem conhecimento, criatividade e diversão, entraram na sua 11ª edição e integram o Programa de Extensão Universitária "Difundindo e Popularizando a Ciência na Unesp: Interação entre Pós-Graduação e Ensino Básico".
Em 2017, são oferecidos os cursos: “Experimentando Genética”; “Investigando a vida das plantas”; “Reprodução de A a Z”; “Do amarelão às picadas de cobra: um passeio pelas doenças tropicais”; “Virando a célula do avesso”; e “A Ciência por trás das jaulas e gaiolas”. Os participantes são orientados por professores e monitores (graduandos e pós-graduandos) do IB, da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ).
A abertura, que ocorreu no Anfiteatro do Instituto de Biociências (IB) da Unesp, câmpus de Botucatu, contou com as presenças do vice-diretor do IB, Wilson de Mello Júnior, da secretária de Educação de Botucatu, Lucilene Alves da Silva Cota, da professora Sheila Canavese Rahal, representante da FMVZ, e da professora Adriane Pinto Wasko, coordenadora geral do Programa e vice-coordenadora da Rede Nacional de Educação em Ciência.
“Para fazer qualquer um dos seis cursos disponibilizados pelo IB os 250 alunos selecionados fizeram suas inscrições na escola onde estudam, buscando novos conhecimentos no período de férias escolares. Cada ficha foi avaliada pelos professores que escolheram os participantes.”, destaca a professora Lígia Mota, do curso: “A Ciência por trás das jaulas e gaiolas”.
Também a professora Mariana Herman, que ministra aulas nesse mesmo curso, aponta que (o curso) é construído de acordo com a curiosidade dos alunos. “Na semana do curso eles realizam experimentos, fazem visitas técnicas e têm aulas didáticas que tornam a educação científica mais prazerosa e atrativa”, explica.
Para Adriane Pinto Wasko, coordenadora geral do Programa e vice-coordenadora da Rede Nacional de Educação em Ciência, os principais diferenciais do Programa são a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e o vínculo com programas de pós-graduação. “Há a intenção de que as atividades, ampliadas nos últimos anos no câmpus de Botucatu, também sejam expandidas para outras unidades da Unesp”, diz Adriane.
A docente expôs que o primeiro curso de férias, semelhante ao realizado em Botucatu, ocorreu em 1985, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a partir de iniciativa do professor Leopoldo de Meis, falecido em 2014. Segundo ela, a Rede atualmente é composta por 32 grupos e 20 instituições de 14 estados brasileiros.
Adriane também destaca oportunidades proporcionadas aos participantes como contribuição do Programa para ingresso de jovens de escolas públicas em universidades. "O sucesso das atividades desenvolvidas refletiu no ingresso de vários estudantes da rede pública em cursos de graduação da Unesp e de outras instituições superiores de ensino”, ressalta.
Vale destacar que aos alunos que não moram em Botucatu são disponibilizados ônibus pelas prefeituras das cidades. Como permanecem durante o dia inteiro nas salas de aula, todos os alunos recebem alimentação. Ou seja, não têm nenhum custo.
