Foto - Imagem ilustrativa/PMB
Segundo o chefe do Executivo a obra está, praticamente, finalizada, restando apenas alguns ajustes, mas para operacionalizar a unidade seria necessário um custo mensal de R$ 800 mil a R$ 1 milhão por mês
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, que seria instalada na região do Jardim Brasil, não deverá mais acontecer. A novidade para início das obras foi anunciada pelo então prefeito João Cury Neto em 2013 para funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana.
Unidade tinha previsão de resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame e exames como com raios-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Unidade atenderia regiões Oeste (distrito de Rubião Júnior), Norte (Vila dos Lavradores) e Leste (Jardim Brasil/Jardim Peabiru).
O prefeito Mário Pardini confirmou que a UPA não mais será instalada no Jardim Brasil. “Essa possibilidade existe. Atualmente os dois prontos-socorros do município, com retaguarda da unidade do Hospital das Clínicas (HC) da Unesp, atendem à demanda dos pacientes de urgência e emergência de Botucatu. Por conta do alto custo mensal para manter mais uma unidade, o Executivo estuda possibilidades para utilizar o prédio”, disse o prefeito.
Segundo o chefe do Executivo a obra está, praticamente, finalizada, restando apenas alguns ajustes. “Para operacionalizar o UPA seria necessário um custo mensal de R$ 800 mil a R$ 1 milhão por mês”, coloca o prefeito.
Uma sugestão para uso do prédio foi dada em requerimento apresentado pela vereadora Alessandra Lucchesi (PSDB). Ele aponta que seja instalado no local, substituindo o UPA, um Centro de Atendimento para as Mulheres do município. “Tem sido ventilado que o poder Executivo está avaliando o alto custo para a implantação da UPA. Caso o projeto não se viabilize, nossa solicitação é que o local seja destinado a um Centro de Atendimento para as Mulheres, que atenderia a urgência das vulnerabilidades de violência sexual e doméstica, bem como doenças femininas recorrentes”, explica a vereadora.