Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Esporte / Saúde
02/02/2017

Projeto “Residência Inclusiva” a pessoas especiais será apresentado em Botucatu



De acordo com a psicóloga Eliete Trombini a questão de falta de amparo e assistência se agrava pelo fato de que nossa sociedade não está preparada para uma nova realidade, porque o tempo de vida dessas crianças tem aumentado muito

 

No próximo dia 17 de fevereiro, a partir das 19 horas,  será apresentado em Botucatu o projeto “Residência Inclusiva”, que visa atender pessoas com necessidades especiais. O encontro acontece na sede da Casa Espírita Alan Kardec, na Avenida Dr. Vital Brasil, na Vila São Lúcio, onde o projeto será exposto.

As necessidades especiais são incapacidades do portador de realizar as atividades próprias do seu nível de desenvolvimento. Podem ser deficiências físicas ou mentais, também conhecidas como atrasos de aprendizagem. Há uma crescente consciência sobre as dificuldades das pessoas portadoras de necessidades especiais, havendo cada vez mais ferramentas para ajudá-las a suprir suas deficiências e dependências, para superar o peso do preconceito.

De acordo com a psicóloga Eliete Trombini esse novo lar parte de uma iniciativa de diversas pessoas da sociedade botucatuense. “A questão de falta de amparo e assistência se agrava pelo fato de que nossa sociedade não está preparada para uma nova realidade, porque o tempo de vida dessas crianças tem aumentado muito. Existem jovens com problemas diversos, como não ter família que possa assisti-los, então necessitam da união social e sócio-política para serem assistidos e orientados. Essa iniciativa de implantação desses espaços está seguindo pela necessidade observada em nossa região”, coloca a psicóloga.

Ela aponta que o encontro será muito importante para reunir pessoas voluntárias, independente da posição social, profissão, credo ou cor,  que poderão discutir e aprimorar o  projeto. “Necessitamos da participação de todos para esse bem maior, sendo importante que pais e educadores que conheçam essa realidade estejam conosco”, refletiu Eliete.

Lembra a psicóloga que Botucatu conta com um público grande para esse tipo de atividade e a assistência deve ser organizada da melhor maneira, especialmente quando se trata de pessoas que não podem expressar-se. “Precisamos superar as barreiras e discriminações ainda presentes na sociedade. Poucas cidades estão tendo a ousadia e a coragem de abraçar esta iniciativa, mas nós vamos batalhar para que se torne realidade”,  concluiu.










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