Presidente do PSOL é condenada por calúnia contra advogado na campanha de 2016

Ação  na esfera criminal foi movida pelo advogado Junot de Lara Carvalho

Partido publicou no Facebook que Junot Carvalho, candidato a prefeito teria retirado sua pré-candidatura para dar apoio a Mário Pardini (que se elegeu) e ser beneficiado  em seu governo

 

O juiz da 1ª vara de Botucatu, Leonardo Labriola Ferreira Menino, imputou uma pena de 4 meses de detenção em regime, inicialmente, aberto e 13 dias multas, a ex-presidente do PSOL, psicóloga Vanessa Ito de Camargo por crime de calúnia em ação movida pelo advogado Junot de Lara Carvalho, que hoje administra a pasta da Secretaria de Relações Institucionais da Prefeitura Municipal. A ação deu entrada na justiça em 2016. Essa pena poderá ser substituída pelo pagamento de 5 salários mínimos.  O defensor da psicóloga no processo, Gustavo Bilo, já adiantou que irá recorrer da decisão do magistrado em esfera superior.

Na ocasião dos fatos o PSOL, que tinha Vanessa como presidente, publicou no Facebook do partido um texto intitulado “Quanto vale um político”,  insinuando que Junot Carvalho, pré-candidato a prefeito teria retirado sua pré-candidatura para dar apoio a Mário Pardini (que se elegeu) em troca de benefícios em seu governo (aluguel de uma propriedade por parte da Prefeitura). Esse imóvel tinha a Prefeitura como locatária desde 2014, ou seja, antes de ser iniciado o processo eleitoral.

Por causa desse texto o advogado entrou com uma ação de calúnia contra os diretores do PSOL, por calúnia.  No transcorrer do processo os membros do diretório fecharam acordo com a justiça e aceitaram pagar cestas básicas às instituições carentes da Cidade, estipuladas pela justiça para se livrarem do processo. Vanessa Ito, entretanto,  não aceitou o acordo, optou por esperar pela decisão judicial que encontrou materialidade na acusação e acabou condenada.