Dia 22 de janeiro aconteceu em São Paulo uma reunião extraordinária do Conselho Universitário (CO) e em votação o colegiado definiu pelo pagamento em duas parcelas, mas a Reitoria ainda não confirmou
Na noite desta segunda-feira (4) servidores autárquicos da Unesp de Botucatu, que estão em greve desde o dia 14 de janeiro reivindicando o pagamento do 13º salário de 2017, com faixas e cartazes, marcaram presença na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de 2019. Além dos 11 vereadores, compareceram à sessão o deputado estadual Fernando Cury e o prefeito Mário Pardini.
Representantes dos servidores já haviam se reunido por duas vezes com os vereadores e deputado em janeiro para discutir o assunto e buscar alternativas para uma solução junto a Reitoria e governo do Estado. No dia 22 de janeiro aconteceu em São Paulo um ato expressivo em frente à reitoria da Unesp e uma reunião extraordinária do Conselho Universitário (CO), com pauta única: o pagamento do 13º salário.
“A votação do colegiado máximo da instituição foi pelo pagamento em duas vezes, fevereiro e março. Mas a Reitoria está tratando essa decisão como uma 'indicação' para ser discutida numa próxima reunião do CO”, conta Rosana Bicudo Silva, do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp - Sintunesp, que esteve na Câmara. “A greve continua e nosso movimento também. Estamos lutando por nossos direitos”, sacramenta Rosana Silva.
O presidente do Legislativo, vereador Ednei Carreira apontou que a Câmara está atenta ao problema. “Estamos estudando o melhor encaminhamento para que o nosso posicionamento fortaleça a reivindicação dos servidores e requerimento assinado em conjunto sobre essa questão busca explicações junto a Reitoria e governo do Estado”, disse Carreira. “Queremos que esse impasse seja resolvido o mais rapidamente possível”, complementou.
No estado todo, a situação afeta cerca de 12,5 mil servidores, desses, 2.500 trabalham no campus de Botucatu. A Unesp pagou o 13º salário apenas para os funcionários contratados pelo regime da CLT, com carteira assinada. Os servidores estatutários não receberam o benefício. Na região Centro-Oeste Paulista, aproximadamente 4 mil servidores são afetados pela falta de pagamento.