No aparelho celular contém frases como: “Quero ir para cama”, “Quero ver TV”, “Estou com frio e/ou calor”, “Quero ir ao banheiro”, entre outras
Um cidadão chamado Ataliba Neto, em razão de uma doença degenerativa que acometeu sua sogra, Dona Wilma, desenvolveu um aplicativo para que ela pudesse se comunicar com a família usando o telefone celular. O aplicado passou a se chamar “Fala Wilma”. A mulher desenvolveu a doença incurável conhecida como Paralisia supranuclear progressiva (PSP), que afeta o cérebro e afeta o equilíbrio e a mobilidade, aumentando a dificuldade para falar.
As causas da PSP são desconhecidas, mas a pesquisa atual sugere que é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Maioria dos casos de PSP primeiro se desenvolver em pessoas que são de 60-65 anos de idade, embora a condição tenha sido diagnosticada em pessoas tão jovens quanto 40.
O dispositivo criado por Ataliba, que mora no Paraná, mas tem amigos em Botucatu, permite que o paciente, teclando uma cor do celular se comunique através da voz do GPS que contém frases, como: “Quero ir para cama”, “Quero ver TV”, “Estou com frio e/ou calor”; “Quero ir ao banheiro”, entre outras. Para o criador do dispositivo o processo é muito simples.
“São botões coloridos e qualquer pessoa pode usar. Cada cor tem uma frase e ela pode se manifestar pedindo aquilo que necessita. Isso não cura a doença, pode melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse Ataliba. “Embora a Dona Wilma não tenha podido usar o dispositivo, em razão de sua morte, esse dispositivo poderá ser usado por outras pessoas”, complementou.