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Regionais / Brasil
11/07/2017

Mulher acusada de maus tratos em creche de Itatinga é presa em Botucatu



As duas mulheres enquadradas em quatro crimes registradas por câmaras de segurança da creche,  tiveram a prisão temporária decretada pelo juiz Wellington Barizon

 

Após receber informações da Polícia Civil de Itatinga de que uma das agressoras do caso de violência contra crianças de uma creche daquela cidade estaria em Botucatu, a Polícia Militar de Botucatu com a equipe de Força Tática composta pelo sargento Fernando, cabo J. Roberto e soldado Macoris, realizou diversas diligências pela cidade e logrou êxito em localizar e prender a indiciada pela região do Jardim Yolanda.

Jacira Nunes, de 58 anos,  estava sendo procurada pelos artigos: 136 (expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia); 146 (constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência);  218 (induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem); e 244 do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA (corromper ou facilitar a corrupção de menor, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la).

A outra envolvida nesse caso, Rita de Cássia Ramos Fogaça, está sendo procurada e deverá ser presa nas próximas horas.O pedido de prisão temporária foi expedido pelo juiz Wellington Barizon. Ambas as acusadas trabalhavam na Creche  “Lar Menino Jesus”, que fica na Avenida Nossa Senhora de Fátima, região central da Itatinga.

 

O caso

O caso envolvendo as duas funcionárias de uma creche na cidade de Itatinga, cujas imagens foram gravadas pelo sistema de segurança da creche e distribuídas por parentes das crianças, virilizou nas redes sociais e ganhou repercussão nacional.

Além disso, a Polícia Civil e o Ministério Público pediram à Justiça a prisão das duas monitoras que aparecem nas imagens agredindo e constrangendo crianças, que foi acatada pelo juiz Wellington Barizon. Também 20 pais de alunos abriram boletim de ocorrência (BO) contra as funcionárias que foram afastadas das funções.  A direção da escola ainda não se manifestou, oficialmente, sobre o caso.

Num primeiro momento, a gravação mostra uma das funcionárias atirando um colchão contra uma criança. Em outro, uma criança é arrastada pelo braço e atirada na cama com violência e outra teve o cabelo puxado. Em outra “cena” que chama a atenção, um menino agarra e beija outra criança por várias vezes na boca, na presença de duas funcionárias que não tomam providências.

Também é polêmica e irregular a situação dessas duas funcionárias que, até então,  prestavam serviços na creche sem ter formação específica para ocupar o cargo, embora sejam concursadas e exerciam o cargo há alguns anos. A informação sobre a inabilidade das funcionárias foi passada pela própria Secretaria Municipal de Educação.










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