Os policiais apreenderam roupas usadas pelo criminoso durante o furto, cédulas queimadas e armas, sendo que em seu celular havia relatos à sua namorada sobre o crime
Um trabalho realizado pelos policiais militares com o tenente Aislan, sargento Fernando, cabos Wilson, Winckler e De Moraes e soldados Marques e João Roberto, na madrugada desta segunda-feira, dia 6, resultou na prisão de um cidadão chamado Vander Martins, de 37 anos de idade, apontado como um dos integrantes da quadrilha que na madrugada de domingo explodiu dois caixas eletrônicos nos bancos Santander e Bradesco, na Cidade de Pardinho, levando grande quantidade de dinheiro.
Os policiais receberam a informação de que Martins estava em um sítio na zona rural de Pardinho, mas ele não foi encontrado. Entretanto, os policiais apreenderam roupas que coincidem com as que foram usadas no crime e cédulas de dinheiro queimadas.
Ainda em Pardinho, os policiais se dirigiram até a casa do acusado, mas ele também não estava e no interior do imóvel encontraram um fuzil 556 e várias cápsulas intactas, que fazia parte do arsenal que a quadrilha usou no furto. Os policiais foram, então, até a casa da namorada do acusado, em Botucatu, e deu voz de prisão. No celular, mais evidências de sua culpabilidade, já que em conversas mantidas com a namorada ele mencionou a prática do assalto aos bancos de Pardinho.
”Mais uma vez a participação da população foi importante para chegarmos a um dos criminosos. Não temos dúvidas de sua participação, mas ele se negou a revelar o nome de seus comparsas. Por isso, o trabalho continua para que outros integrantes dessa quadrilha também sejam identificados e presos”, comentou o tenente Aislan, que ainda prendeu, em Pardinho, outro suspeito de ter participado do crime.
O crime
Na madrugada deste domingo, os moradores de Pardinho foram assolados por dois furtos qualificados cometidos por uma quadrilha especializada contra duas agências bancárias instaladas na região central da cidade. A quadrilha com cerca de 12 homens, segundo informações da Polícia Militar e moradores, invadiu a Cidade em vários veículos de diferente modelos (provavelmente, oriundos de furtos e roubos), fortemente armada com pistolas, fuzis, metralhadoras e explosivos (bananas de dinamite).
Com muito sincronismo, mostrando que a ação foi previamente estudada, os ladrões se dividiram e parte deles foi até os bancos onde estouraram os caixas eletrônicos e outro grupo deslocou-se até a base da PM, na Rua Tenente Pedro Egidio, região central, passando a efetuar disparos.
Consumado o crime, os marginais fugiram deixando um rastro de destruição e balas de armas de diferentes calibres espalhadas pelo chão, uma banana de dinamite intacta, além de diversas cédulas de diferentes valores queimadas, não sendo divulgada a quantia levada pelos ladrões.