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Regionais / Brasil
28/12/2017

CPI não acata defesa e prossegue processo de cassação de vereador em Anhembi



O próximo passo da Comissão  é ouvir as testemunhas e colher as provas pertinentes, para depois submeter ao plenário o parecer sobre o parlamentar acusado

 

Na terça-feira, dia 26, esteve reunida a Comissão Processante constituída pela Câmara Municipal de Anhembi para apreciar a defesa apresentada pelo vereador Joel Alexandre Lourenço Pinto (PMDB) em procedimento do qual está acusado de falta de decoro parlamentar, por crime de estupro.

O caso que ganhou grande repercussão regional  aconteceu no  último dia 04 de dezembro, quando os vereadores receberam a denúncia formulada por uma eleitora daquela cidade (N.S.L.), através dos  advogados  Rita de Cássia Barbuio (foto) e José Roberto Pereira. O vereador é acusado de ter “passado as mãos” no corpo de denunciante e atingindo seus órgãos genitais, numa lanchonete da cidade de Anhembi, na presença de várias pessoas.

Por 5 votos contra 4, foi decidido pela constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Votaram a favor da constituição da CPI: Elza Cristina Vaz (PR); Kelly Cristina de Souza Reis (PSD); Marco Antonio de Oliveira (PP); Lindeval Augusto Mota (PR); Cláudio Basques (PSDB). Votaram contra: Sebastião de Quadros Neto (PPS); Adilson José Soares (PTB); Rogério Angelo Winckler (Solidariedade); Anisio Tobias Filho (PPS).

Na reunião do início deste mês o presidente da edilidade, vereador Marco Antonio de Oliveira realizou o sorteio dos três vereadores para integrarem a Comissão Processante, sendo nomeado como presidente, Sebastião de Quadros Neto e a relatorias ficou com Adilson José Soares. Completa a CPI como membro, Elsa Cristina Vaz.

O primeiro ato da Comissão foi notificar o vereador Joel Alexandre para apresentar a sua defesa, por intermédio do advogado, Marco Aurélio Vitale Micheletto, que é vereador na cidade de São Manuel. Reunida na terça-feira desta semana (26/12) a Comissão Processante, por unanimidade, decidiu não acatar o pedido de arquivamento proposto pelo defensor, sendo determinada a sequência dos trabalhos.

Nessa reunião, representada pela advogada Isadora Tieghi, a vereadora Elsa Cristina Vaz entregou um voto aditivo, em separado, contestando integralmente os termos da defesa apresentados pelo vereador denunciado. O próximo passo dessa CPI é ouvir as testemunhas e colher as provas pertinentes, para depois submeter ao plenário o parecer sobre a cassação ou não do vereador acusado.










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