Transição em Bocaina causa discórdia entre o prefeito atual e o eleito

Chefe do Executivo alega que propôs a transição antes da eleição, porque o seu sucessor foi candidato único e já estaria eleito no pleito de 3 de outubro qualquer fosse a votação

 

Uma reportagem assinada pelo jornalista Aurélio  Alonso, editor regional do Jornal A Cidade, de Bauru, relata uma intriga que está acontecendo entre o prefeito atual de Bocaina, José Carlos Soave (PSB) e o prefeito eleito Marco Antônio Giro (PPS), o Pipoca. O tema da discórdia é a transição político administrativa de cargo.

Soave alega que propôs a transição antes da eleição, porque Pipoca foi candidato único e já estaria eleito no pleito de 3 de outubro qualquer fosse a votação. “Ele já estava eleito. Eu procurei a assessoria dele e fiz a proposta de transição de governo antes da eleição. Não bate com a informação dele de que não estou fazendo a transição. Ele veio aqui uma vez e bateu papo na cozinha. O Tribunal de Contas sugere que essa transição ocorra a partir do segundo dia após a eleição”, alegou o prefeito.

Em entrevista ao JC, Pipoca declarou que, até o último dia 18 de novembro, o atual prefeito não havia respondido pedido de transição feito por ele. “Quem sofre com isso não sou eu, é a população de Bocaina depois. O que me deixa triste é que ele está jogando tudo para o próximo ano. Vai cair tudo para o próximo prefeito”, critica.

Sobre a documentação protocolada pelo prefeito eleito, Soave confirma o documento enviado há 15 dias na prefeitura. “Sim ele pediu, só que como são solicitadas uma série de informações não foi possível ainda processar todo esse material. A equipe já tem algumas respostas e outras não. Está acontecendo a transição e as portas estão abertas ao prefeito”.

Soave afirmou ainda que o Banco do Povo e o Procon estão funcionando, desmentindo a declaração de Pipoca ao JC de que pretende criar novamente os dois órgãos no município. As repartições não funcionaram um período, porque teve que demitir ocupantes de cargos de confiança por ordem judicial. “Já nomeamos auxiliares administrativos e as atividades foram retomadas”.

 

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