Foto: Manoel Ramos/Via WhatsApp
Criminosos entraram no quiosque, localizado na Praia da Enseada, com aventais brancos e carregando sacos de gelo e assim que se aproximaram das vítimas, teriam largado os pacotes e começado a atirar nos alvos com pistolas
Os ex-policiais militares Tiago Silva de Araújo, que era casado e deixa um filho de 1 ano, e Raphael Gonçalves Faia, que foi soldado temporário da PM por dois anos, foram assassinados e outros dois homens ficaram feridos após terem sido atingidos por disparos de arma de fogo no início da noite desta quinta-feira em um quiosque no Guarujá, no litoral de São Paulo. Uma dupla armada com pistolas semiautomáticas entrou no local e efetuou os disparos, causando pânico em um dos pontos mais movimentados da cidade.
Segundo relatos de testemunhas à Polícia Militar, por volta das 18h40 os criminosos entraram no quiosque É Show, localizado na Praia da Enseada, com aventais brancos e carregando sacos de gelo. Assim que se aproximaram das vítimas, teriam largado os pacotes e começado a atirar nos alvos com pistolas. Os homens miraram o policial militar e seus amigos, atirando contra o grupo, que estava sentado nas cadeiras do lugar. Em seguida, os dois homens fugiram.
Testemunhas chamaram a polícia, que ajudou a socorrer as vítimas e tentou encontrar os atiradores. De acordo com a PM, no entanto, ninguém havia sido preso até as 23 horas desta sexta-feira. Esteve no local o delegado Caio Azevedo de Menezes, plantonista do Distrito Policial Sede do Guarujá e a Polícia Técnica Científica.
De acordo com Menezes, o crime teria sido cometido por dois homens e é encarado como execução, já que não existiu tentativa de roubo ou briga, Ele já solicitou imagens das câmeras de monitoramento do local à Prefeitura, para tentar identificar os dois atiradores.
Um dos dois sobreviventes foi atingido com tiros na barriga e na perna, passou por cirurgia e já está no quarto, em recuperação. O segundo homem foi baleado no braço e teve uma fratura na mão. Seu estado de saúde é estável e ele segue no hospital em observação.
Fonte: A Tribuna