Animal estava com algumas escoriações na cabeça em cima de uma árvore acuada pelos cachorros da propriedade sendo necessário evacuar a área para que o trabalho fosse realizado
A Polícia Militar Ambiental de Botucatu responsável por uma região que agrega mais de 26 municípios e uma população estimada em 500 mil habitantes, através do cabo Foglia e soldado Sarto, esteve participando do resgate de uma fêmea de onça suçuarana (parda), também conhecida como puma brasileira para que fosse encaminhada ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens – Cempas, no câmpus de Rubião Júnior, em Botucatu, para ser avaliada pela equipe do professor doutor Carlos Teixeira.
Ação policial foi realizada em Tatuí quando os cabos Pádua e Arthur e soldados PM Marcondes capturaram esse de animal no km 111 da SP-127 Rodovia Cornélio Pires, Bairro Jardim Tóquio área urbana da Cidade, precisamente na empresa Marapé Maquinas, onde a onça estava com algumas escoriações na cabeça em cima de uma árvore acuada pelos cachorros da propriedade.
Também compareceu no local equipes do Corpo de Bombeiros com o capitão Vinícius, sargentos Rogério e Cirineu, cabos Gregório, Sobrinho e Assunção e soldados Alfredo e Teixeira, que isolaram o local e retiraram os cães e pessoas que estavam observando o animal.
Após breve analise da situação e por se tratar de um felino de médio porte que pode causar risco a integridade física de pessoas no local onde se encontrava, ou seja, na área urbana, dentro de uma empresa ao lado de área residencial, bem como próximo a uma rodovia com grande fluxo de veículos, da dificuldade de se realizar uma contenção segura, somado a distância de uma área com significativa vegetação a ponto de ser considerada uma rota de fuga segura caso o espécie não fosse capturado, foi optado pela realização de contenção química com uso de anestesia.
Foi então solicitado apoio dos médicos veterinários do Cempas, Raphael Baldisera e Luna Scarpari Rolim, que realizaram todos os procedimentos para a contenção química com uso de anestesia, que durou cerca de 2 horas. Depois de sedado o animal, passou por uma analise preliminar, colocado em uma jaula e encaminhado a Botucatu para exames complementares, recuperação e posterior soltura em seu habitat natural.