Fotos: Nágila Maia / Valéria Cuter
O delegado Geraldo Franco Pires, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) adianta que o trabalho investigativo foi iniciado e o rapaz não tinha marcas de violência aparente em seu corpo
O cadáver de um rapaz de 25 anos de idade, chamado Alessandro Cesar da Silva, foi encontrado na manhã desta segunda-feira, no rio Lavapés, especificamente, na Rua Rafael Sampaio, na ponte que divide o centro da cidade com o Jardim Dona Nicota, próximo ao Camelódro. O corpo estava em início de decomposição, o que mostra que a morte havia ocorrido já há várias horas e pode ter sido arrastado pela correnteza do rio até o local onde foi encontrado.
A família do rapaz que morava na Rua Antônio Maria Roseiro, no Parque 24 de Maio, fez um boletim de desaparecimento neste domingo (12) indicando que o Alessandro havia desaparecido na sexta-feira. Ele teria uma doença rara e seria dependente químico. O RG foi encontrado no bolso de sua bermuda, o que facilitou seu reconhecimento.
Como aquela ponte tem um fluxo muito grande de pessoas, um transeunte chamado Márcio, juntamente com outras pessoas, demoraram para detectar que era um corpo que estava no meio do rio. “Estava de bruços e aparecia parte das costas e pés. Ele trajava bermuda, camiseta e tênis O rio é raso e quando tivemos certeza de que era um corpo acionamos o Corpo de Bombeiros”, disse.
A equipe de resgate retirou o corpo da água para ser levado para o exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML. No local também estiveram viaturas da Guarda Civil Municipal, Polícia Civil e Militar, além dos peritos da Polícia Técnica Científica, que irão elaborar o laudo pericial para identificar a causa da morte.
O delegado Geraldo Franco Pires, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) adianta que o trabalho investigativo foi iniciado. “Não sabemos a causa da morte e isso somente a perícia vai detectar. O que podemos adiantar é que ele não tinha marcas de violência aparente e no corpo Estamos conversando com pessoas que conheciam esse rapaz para coletar dados que possa ajudar a investigação a esclarecer o caso. Em uma investigação nenhuma possibilidade pode ser descartada e estamos seguindo uma linha, mas ainda não podemos afirmar, com certeza, as causas da morte”, disse Franco Pires.