Foto: GCM
Laudo atesta que asfixia foi a causa da morte da cadela que ficou por várias horas amarrada no quintal da casa em uma corda curta, exposta ao sol e os vizinhos ao perceberem a situação de penúria do animal acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM), mas nada pode ser feito para salvá-lo
A Polícia Militar Ambiental de Botucatu aplicou uma multa no valor de R$ 6 mil a uma mulher, que é servidora pública e foi acusada de ser a responsável pela morte de uma cadela chamada Lindy, na Rua Palmiro Biazon, no Bairro Tanquinho, no dia 19 de fevereiro. Apesar de ser multada por maus tratos contra animais ela responderá inquérito que tramita na Polícia Civil.
A multa da Ambiental foi aplicada após a Faculdade de Medicina de Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Faculdade de Medicina concluir que o laudo atestando que asfixia foi a causa da morte da cadela. Ela ficou por várias horas amarrada no quintal da casa em uma corda curta, exposta ao sol. Os vizinhos ao perceberem a situação de penúria do animal acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM), mas nada pode ser feito para salvá-lo.
O caso da cadela Lindy causou comoção nas redes sociais e manifestações, com direito a passeata foram feitas dias depois nas imediações da casa da acusada. Uma das mais inconformadas com a morte da cadela naquela situação foi a defensora dos direitos dos animais e contra maus tratos, Luciana Cruz, que ajudou na organização do protesto, com acompanhamento da Guarda Municipal e Polícia Militar. Em sua página na Internet, Luciana comemorou a decisão da Ambiental e espera a conclusão do inquérito da Polícia Civil.