Mulher é presa em flagrante na Cohab IV com diferentes tipos de entorpecentes

Fotos: Valéria Cuter

 

A acusada que está com o marido preso e com três filhos menores (3, 4 e 8 anos), foi encaminhada para a cadeia pública de Porangaba e caso seja condenada poderá pegar uma pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão

 

Um traballho desenvolvido pelos policiais da  Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), de Botucatu, em uma casa na Praça Alexandre Bernardo de Oliveira, na Cohab IV, resultou na apreensão de 57 pinos de cocaína, 34 pedras de crack, 150 gramas de pedra bruta de crack, além de 227 gramas de cocaína. A operação foi comandada pelo delegado Paulo Buchignani.

Os policiais receberam a informação de que uma mulher estaria praticando o tráfico naquela região da cidade e invadiram a casa para averiguação e prenderam Stela F.L. de 29 anos de idade. Inicialmente, ao ser entrevistada pelos policiais civis,  ela negou que havia droga na casa, mas com a insistência dos policiais confessou que tinha entorpecente guardado e recebia pela guarda da droga mil reais por mês.

Na revista interna os policiais localizaram o montante da droga que estava espalhada por diferentes pontos da casa, escondida em meio a roupas e até dentro de uma marmita. Entretanto, não declinou o nome do dono do entorpecente. Alegou apenas que quem trouxe a droga para sua casa foi um motoqueiro. Ela não tem passagem policial.

A acusada foi encaminhada para a cadeia pública de Porangaba e caso seja condenada poderá pegar uma pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão. Assistida pelo advogado Danilo Carreira ela aceitou falar com a reportagem sobre sua prisão e sobre a droga encontrada em sua casa.

 “Meu marido está preso e estou desempregada. Aceitei isso (guardar a droga) no desespero, para poder sustentar meus três filhos menores (3,4 e 8, respectivamente). A polícia foi profissional, fez o trabalho dela e em momento algum me destratou. Agora vamos ver como vai ficar e tenho que pagar pelo meu erro. Sinto pelos meus filhos, mas o que me conforta é saber que eles estarão sendo cuidados por pessoas da família. Não tenho mais nada pra falar”, colocou a acusada.