O crime ocorreu por causa de uma dívida de entorpecente, na madrugada do dia 14 de agosto de 2013, na Rua Domingos Cariola, região do Jardim Peabiru, onde a vítima levou quatro tiros, mas conseguiu sobreviver, após passar por uma intervenção cirúrgica
No próximo dia 15 de dezembro, quinta-feira, a partir das 9 horas, o Tribunal de Júri do Fórum de Botucatu estará realizando o derradeiro julgamento marcado para acontecer em 2016. Senta-se no banco dos réus Claudio Aparecido Siqueira, conhecido como “Japonês”, que, atualmente, está recolhido na Penitenciária de Balbinos, interior paulista.
O réu foi denunciado pela Promotoria Pública com co-autor de um homicídio tentado cometido contra Jonathan de Jesus Silva, o “Dinho” crime ocorrido na madrugada do dia 14 de agosto de 2013, na Rua Domingos Cariola, região do Jardim Peabiru. Esta contido na denúncia que Siqueira ao lado de outro indivíduo não identificado nos autos do processo, efetuou vários disparos de arma de fogo contra a vítima. O motivo do crime teria sido uma dívida de droga que Silva tinha com Siqueira, no valor de 280 reais.
Um dia antes de o crime ser cometido Jonathan Silva teria quitado essa dívida ao entregar uma bicicleta a Siqueira. Na data dos fatos a vítima estava na sala de sua casa quando ouviu Siqueira lhe chamar e saiu em direção do carro em que ele estava, no banco de passageiro. Quando a vítima já estava bem próxima ao automóvel Siqueira disparou um tiro que transfixou o seu abdômen. Mesmo ferida a vítima correu para dento de sua casa, mas recebeu outros três tiros nas costas.
A mãe da vítima, chamada Sueli, veio em socorro do filho e também acabou sendo atingida no tornozelo por um projétil ao se colocar na linha de fogo. Jonathan Silva foi socorro pelo resgate do Corpo de Bombeiros e conduzido ao Hospital das Clínicas, em Rubião Júnior, onde passou por uma intervenção cirúrgica, permanecendo vários dias internado. O autor dos disparos foi preso.
A sessão do Tribunal de Júri será presidida pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal, Henrique Alves Corrêa Iatarola, tendo como representante do Ministério Público o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Na defesa do réu estará atuando a advogada Adriana Bogatti Guimarães Rizzo. Sete pessoas da sociedade Botucatu, entre as 21 convocadas, terão a responsabilidade de julgar e decidir o futuro do réu.