O primeiro julgamento desse segundo semestre acontece dia 3 de agosto tendo como réus Luís Francisco Rodrigues e Lúcio da Cunha, acusados de roubo seguido de homicídio tentado cometido contra o policial militar rodoviário João Batista de Lima, crime ocorrido na primeira hora da madrugada do dia 27 de novembro de 2001, na Base Rodoviária de Pardinho
O juiz titular da 2ª Vara Criminal, Henrique Alves Corrêa Iatarola, presidente do Tribunal de Júri da Comarca de Botucatu, divulgou os seis julgamentos previstos para acontecer neste segundo semestre de 2017. Em todos os julgamentos serão convocadas 25 pessoas da sociedade botucatuense e sete delas, através de sorteio, definirão o destino de cada réu. Na acusação, representando o Ministério Público, estará atuando o promotor de justiça Marcos José de Freitas Corvino.
O primeiro julgamento desse segundo semestre acontece dia 3 de agosto, a partir das 9 horas, tendo como réus Luís Francisco Rodrigues e Lúcio da Cunha, acusados de roubo à mão armada contra duas mulheres, seguido de homicídio tentado contra o policial militar rodoviário João Batista de Lima, crime ocorrido na primeira hora da madrugada do dia 27 de novembro de 2001, na Base Rodoviária de Pardinho.
De acordo com o que está descrito na denúncia, por volta das 22h15 do dia 26 de novembro daquele ano, os acusados cometeram um roubo à mão armada no Shopping Interlagos, em São Paulo, ocasião em que renderam duas mulheres e sob forte ameaça subtraíram um veículo VW Golf, com placas de São Paulo e fugiram pela SP-280 Rodovia Presidente Castello Branco, sentido interior. Cerca de duas horas depois, ou seja, no início da madrugada do dia 27, eles receberam sinal de parada quando passavam pela Base Rodoviária de Pardinho no km 197+500 metros, para uma averiguação de rotina pelos policiais João Batista Lima e Gilson Tavares.
Quando percebeu que o policial João Batista iria levantar a procedência do automóvel, Luiz Francisco Rodrigues sacou do revólver que trazia consigo e apontou contra o policial, que reagiu e entrou em luta corporal com o indiciado. Durante a luta o policial conseguia abaixar a mão do marginal que estava empunhando a arma e o tiro foi disparado contra o chão. O PM perdeu o equilíbrio e quando caiu Luís Rodrigues disparou um segundo tiro que atingiu a coxa da perna direita da vítima. Na sequência os marginais fugiram em alta velocidade sendo, posteriormente, identificados e presos.