O acusado foi um morador daquela localidade que vendia esse produto cortante via internet e que acabou enquadrado no artigo 132 do Código Penal (expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente), além de pagar uma multa estipulada em mil reais
Em operação conjunta para cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma residência pela Rua Benjamin Figueiredo, no Jardim Continental, a Guarda Civil Municipal (GCM) com os agentes Marcos e Zambonato e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com os policiais Virgílio e Jofre fizeram a apreensão de cinco carretéis de linha chilena.
Esse produto que tem venda proibida e é fabricada com óxido de alumínio e quartzo moído, corta cinco vezes mais que o cerol, que usa como componentes cola e pó de vidro. Os jovens a utilizam para poder partir a linha do adversário no ar e muitos usuários reconhecem o risco e chegam a cobrir os dedos com esparadrapo para não ferir as mãos.
O acusado foi um morador daquela localidade que vendia esse produto cortante via internet. Acabou enquadrado no artigo 132 do Código Penal (expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente), além de pagar uma multa estipulada em mil reais.
De acordo com o subcomandante da GCM, Weber Pimentel, será intensificada a fiscalização nessas férias de julho onde o manuseio desse produto aumenta. “Nosso objetivo é inibir essa prática e retirar os materiais de circulação”, disse, alertando que, segundo a legislação, quem for pego comercializando, armazenando ou distribuindo cerol ou linha chilena para empinar pipas está sujeito às penas da lei multa. Se o envolvido for menor de idade, os pais ou responsáveis respondem pelo ato.
Estas linhas podem causar lesões graves, ou mesmo à morte quando atingem o pescoço. As maiores vítimas são motoqueiros e ciclistas. Também os pássaros são vítimas desse material cortante. Além disso, consumidores podem ficar sem energia elétrica por causa da linha cortante que rompe os cabos da rede e provocam curtos-circuitos.