Foto - Divulgação/Reprodução G1
Em Campinas essa mulher chamada Glauciane A.G., de 37 anos, aplicou o golpe lesando corretores que afirmam terem sido vítimas do ‘golpe do falso imóvel’, e que se uniram para tentar recuperar o prejuízo
Uma mulher acusada de lesar um grupo de pessoas em Campinas e três mulheres em Botucatu foi localizada nesta sexta-feira pela Polícia Militar em uma pousada na Rua Ângelo Rossetto, no Distrito de Rubião Júnior. Essa cidadã chamada Glauciane A.G., de 37 anos, foi denunciada por uma moradora de Botucatu que a reconheceu como uma pessoa que a contratou para cuidar de uma idosa e não pagou. Outra vítima relata que vendeu várias peças de roupas (R$ 2 mil) e não recebeu. Uma terceira vítima de Botucatu apontou que não foi ressarcida pela manutenção de um telefone celular. Conduzida ao plantão permanente ela prestou depoimento e acabou liberada, já que não se caracterizou o flagrante.
Aponta a polícia que ela responde a 28 processos e seu maior golpe teria sido em Campinas, onde teria ficado com R$ 2 milhões, lesando corretores que afirmam terem sido vítimas do ‘golpe do falso imóvel’ e se uniram para tentar recuperar o prejuízo, ou parte dele. A Polícia Civil daquela cidade já tomou depoimentos de pessoas prejudicadas. Segundo a PM sete pessoas foram lesadas por ela. Denúncias contra a acusada foram iniciadas em dezembro do ano passado. As investigações estão sendo conduzidas pela equipe do delegado Luis Segantin Júnior.
As vítimas viram os anúncios em um dos maiores sites de classificados de compra e venda de imóveis e iniciaram a negociação com Glauciane que se intitulou vendedora de uma construtora. No entanto, os bens nunca foram entregues. Os valores eram anunciados em até 30% abaixo do valor de mercado.
A defesa de Glauciane disse que os processos tramitam na Justiça e a construtora dos apartamentos ‘vendidos’ e não entregues informou que o nome foi usado, indevidamente. A empresa registrou um boletim de ocorrência (BO) contra a acusada. Já o advogado da corretora, Danilo Bueno relata que as vítimas tentaram uma negociação com Glauciane. Entretanto, toda vez em que ela marcava uma reunião, não comparecia. “Típico do estelionatário. Para ganhar tempo”, disse o advogado.